Quem é Rita Schumann

Sou professora das Línguas Portuguesa e Inglesa na rede municipal e trabalho na Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional - setor de Educação.Casada e mãe de um filho maravilhoso de 1 ano e 2 meses, que suga minhas energias e isso faz muito bem. A energia que ele suga parece que se multiplica, quanto mais ele suga mais eu me energizo. Acredito que deve ser o amor.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Resumo da TP1 e Pauta do Encontro 8 - LINGUAGEM E CULTURA

Caçador, 15 de setembro de 2009.
Local: Sala de TV Escola e Salto para o Futuro
Formadoras: Liliane da Silva
Nelci Pereira Metz
Rita Schumann


LINGUAGEM E CULTURA – TP 1

Encontro – 8 horas:

Apresentação da mensagem – “Colheres de Cabo Compridos”

Leitura do relatório do Caderno Volante – Professor Ulgo Gonçalves do Amaral

Distribuir as questões relacionadas a cada seção

Apresentação das Unidades pelas equipes:

Unidade 1: Variantes linguísticas: dialetos e registros – 13
OBJETIVOS:
1. RELACIONAR LÍNGUA E CULTURA
2. IDENTIFICAR OS PRINCIPAIS DIALETOS DO PORTUGUÊS
3. IDENTIFICAR OS PRINCIPAIS REGISTROS DO PORTUGUÊS


Seção 1: As Inter-relações entre Língua e Cultura – 14 ( Silvana – Luciane – Clarice – Rita)
Objetivo da seção: Relacionar língua e cultura

Página 14 – Texto “ Retrato de Velho” – Carlos Drummond de Andrade
O Texto é uma crônica: composição curta, voltada para os acontecimentos do cotidiano, que pode contar uma história, tecer comentários sociais ou políticos, ou ainda apresentar um conteúdo lírico, poético, apresentando a emoção do autor diante de certo acontecimento;
Essa crônica é uma narrativa: conta uma história por meio de um narrador, sobre espaço e num tempo;
O narrador pode ser personagem ou apenas observador dos fatos;
Como narrador-personagem: ele conta a história em primeira pessoa (eu/nós);
Como narrador-observador: a narrativa é feita na 3ª pessoa (ele, ela, eles, elas);
Há conflito cultural entre gerações: os valores deste homem são diferentes dos seus filhos, noras e genro, netos e bisnetos.
CULTURA: conjunto de ações, pensamentos e valores de uma pessoa ou de uma comunidade;
LÍNGUA: a melhor expressão da cultura e um forte elemento de sua transformação.

Pergunta ao grupo:
1. Resumindo, qual é a diferença entre cultura e língua? Uma tem relação com a outra? Que relação?

Questões referentes ao texto de referência:
As distinções propostas entre os registros lhe parecem claras, necessárias e adequadas?
Ø Mesmo que a classificação pareça desnecessária, os vários exemplos ilustram formas de registros.

Você vê alguma vantagem em usar termos diferentes para classificar os registros na linguagem oral e na linguagem escrita? Os termos são capazes de destinguir claramente um registro do outro. Justifique.
Ø A classificação não parece nem clara e nem suficiente, sobretudo porque os termos usados (coloquial, informal e semiformal, por exemplo) já aparecem nos estudos sobre registros

Seção 2: Os dialetos do Português – 19 (Lucimar – Mônica – Sílvia)
Objetivo da seção: Identificar os principais dialetos do português

Língua é um sistema aberto e em construção (há incontáveis possibilidades de uso);
Língua tem regularidades que devem ser seguidas para ser compreendido (regularidades como: o artigo usado no lugar certo, preposição fora do lugar, a concordância de número (alguma marca de plural);
As variações são de duas ordens chamadas dialetos e registros;
Dialetos: traços linguísticos normais, comuns a seus integrantes (grupos) - (dialetos: regional ou geográfico, etário, de gênero, profissional ou de função, sociocultural – diferenças sociais, escolaridade e econômica)
Idioleto: a partir do resultado de todos os dialetos, criar a sua marca de forma particular;
REGISTRO: uso que fazemos da língua em momentos com barreiras (FORMAL) ou sem barreiras (INFORMAL).

Perguntas ao grupo:
1. Quais os principais dialetos do Português?


2. O que o grupo entende por idioleto?
3. Como, em sala de aula, criar oportunidades para que os alunos trabalhem textos que exemplifiquem diversas situações de comunicação, em que dialetos e registros se apresentem para a sua reflexão e discussão e como ponto de partida para a produção de textos igualmente diversificados?

Questões referentes ao texto de referência:
Como o texto literário (oral e escrito) só é referido no registro mais formal, você poderia concluir que a literatura se realiza somente nesse registro. Pelos textos que você estudou, esta seria uma conclusão correta?
Ø Não parece correta. O texto literário pode utilizar-se dos mais diferentes registros.

Releia o que o autor escreve sobre os níveis formal e semiformal. Você vê clara diferença entre eles? Justifique.
Ø Os dois registros não apresentam diferenças significativas: relatórios, projetos, reportagens,...


Seção 3: Os registros do Português – 28 ( Maristela B – Everlaine – Keller – Rosemari )
Objetivo da seção: Identificar os principais registros do português

REGISTRO: uso que fazemos da língua em momentos de interação;
A cada interação, escolhemos um registro;
Em momentos de interação com barreiras – distanciamento entre os interlocutores – FORMAL;
Em momentos de interação sem barreiras – espontâneo e descontraído (INFORMAL);
O que interessa é ver se o uso está adequado à situação de comunicação. Como cada interação é única, só podemos avaliar a adequação do registro na situação específica em que ocorreu – CADA TEXTO É UM TEXTO;
Os dois registros podem ocorrer na modalidade oral e escrita da língua.

Perguntas ao grupo:
1. Quais os principais registros do Português?
2. Como, em sala de aula, criar oportunidades para que os alunos trabalhem textos que exemplifiquem diversas situações de comunicação, em que dialetos e registros se apresentem para a sua reflexão e discussão e como ponto de partida para a produção de textos igualmente diversificados?

Questões referentes ao texto de referência:

Observe a descrição do nível coloquial. Há relação clara com o semiformal?
Ø Os dois registros apresentam posições muito diferentes entre interlocutores: o coloquial é descrito como um registro que vê o conhecimento do outro como importante e isso não ocorre com cartas comerciais, cartas de apresentação...

Há claras diferenças entre o informal e o pessoal?
Ø A diferença entre os dois é praticamente inexistente – comunicação entre íntimos.


Ampliando nossas referências – 44 - Unidades 1 e 2

I. AMPLIANDO NOSSAS REFERÊNCIAS: TEXTO DE REFERÊNCIA
Para Halliday, McIntosh e Strevens (1974), as variações de registro são classificadas como de três tipos diferentes: grau de formalismo, modo e sintonia.
Grau de Formalismo: escala de formalidade, maior cuidado e apuro no sentido normativo e estético, no uso dos recursos da língua, maior variedade de recursos utilizados, aproximando-se mais da língua padrão e culta em seus usos mais sofisticados.
Variação de modo: entende-se a língua falada em contraposição a língua escrita.
Bowen (1972) – considera cinco graus de formalismo distintos (tanto na língua oral quanto na escrita):
1 - Oratório: elaborado, intrincado, enfeitado, inteiramente composto de períodos equilibrados e construções paralelas e é sempre reconhecido como apropriado para uma situação muito formal. Exemplos de nossa literatura: os sermões de Padre Antônio Vieira e as orações de Rui Barbosa.

1ª - Hiperformal: o equivalente escrito do oratório. Uma composição escrita para efeitos grandiosos ou sublimes.

2 - Deliberativo: usado quando se fala a grupos grandes ou médios, em que se excluem as respostas informais. É preparado previamente e mantém de propósito uma distância entre falantes e ouvintes. Conferências científicas normalmente são realizadas com esse nível de formalidade.
2ª - Formal: características semelhantes ao do deliberativo, numa forma de linguagem cuidada na variedade culta e padrão, mas dentro do estilo escrito. Correspondências oficiais.

3 - Coloquial: comumente aparece no diálogo entre duas pessoas. Sem planejamento prévio.
3ª - Semiformal: corresponde na escrita ao coloquial, mas tem um pouco mais de formalidade que este. Cartas comerciais e de recomendação, declarações, reportagens escritas, relatórios e projetos.

4 - Casual (coloquial distenso): nesse nível percebe-se uma completa integração entre falante e ouvinte, com o uso freqüente de gíria. Conversações descontraídas entre amigos, colegas de trabalho.
4ª - Informal: É o caso de correspondências entre membros de família ou amigos íntimos (formas abreviadas, ortografia simplificada, construções simples, sentenças abreviadas).

5 – Íntimo (familiar): inteiramente particular, pessoal, usado na vida privada. Intimidade da afeição. Linguagem afetiva com função emotiva.
5ª – Pessoal: quase sempre notas para uso próprio. Lista de compras, recados e bilhetes.

2 O registro coloquial pode ser considerado o centro do sistema lingüístico e, portanto, sua utilização é de grande importância nas atividades de ensino-aprendizagem da língua materna.
3 Os extremos superiores da formalidade são o oratório e o hiperformal. 4 Logo abaixo, temos o deliberativo e o formal.
5 Os extremos inferiores da formalidade são o familiar e o pessoal.
6 Um pouco acima dos inferiores ficam o casual (coloquial distenso) e o informal.
7 Dificilmente os usuários da língua desenvolvem uma competência ativa (capacidade de falar e escrever) nos níveis oratório e hiperformal e embora desenvolvam uma competência passiva (são capazes de entender o que ouvem e leem e de admirar a formulação dada pelo falante/escritor).
8 O aluno já adquire fora de sala os níveis mais baixo de formalidade;
9 À escola cabe discutir os recursos empregados nesses níveis e de como funcionam e que efeitos de sentido podem desencadear na interação comunicativa.
10 Sintonia: ajustamento na estruturação de seus textos que o falante faz, com base em informações específicas que tem o ouvinte.
11 As dimensões de sintonia são status, tecnicidade, cortesia e norma.
12 Status: As dimensões de status poderiam ser descritas em termos das variantes de grau do formalismo. O status da pessoa a quem se dirige o falante pode trazer grandes diferenças no uso das formas e recursos da língua.
13 Tecnicidade: é a variação que ocorre em função do volume de informações ou conhecimentos que o falante supõe ter o ouvinte sobre o assunto. O professor fala com os alunos de diferente da forma que fala com seus pares,
14 Cortesia: é a variação que acontece devido à dignidade que o falante considera apropriada ao seu ouvinte ou à ocasião.
15 Norma: Falar a mesma coisa de formas diferentes, usando registro formal ou informal, conforme os dialetos.

Questões referentes ao texto de referência:
1. As distinções propostas entre os registros lhe parecem claras, necessárias e adequadas?
Ø Mesmo que a classificação pareça desnecessária, os vários exemplos ilustram formas de registros.

2. Você vê alguma vantagem em usar termos diferentes para classificar os registros na linguagem oral e na linguagem escrita? Os termos são capazes de destinguir claramente um registro do outro. Justifique.
Ø A classificação não parece nem clara e nem suficiente, sobretudo porque os termos usados (coloquial, informal e semiformal, por exemplo) já aparecem nos estudos sobre registros.

3. Como o texto literário (oral e escrito) só é referido no registro mais formal, você poderia concluir que a literatura se realiza somente nesse registro. Pelos textos que você estudou, esta seria uma conclusão correta?
Ø Não parece correta. O texto literário pode utilizar-se dos mais diferentes registros.

4. Releia o que o autor escreve sobre os níveis formal e semiformal. Você vê clara diferença entre eles? Justifique.
Ø Os dois registros não apresentam diferenças significativas: relatórios, projetos, reportagens,...

5. Observe a descrição do nível coloquial. Há relação clara com o semiformal?
Ø Os dois registros apresentam posições muito diferentes entre interlocutores: o coloquial é descrito como um registro que vê o conhecimento do outro como importante e isso não ocorre com cartas comerciais, cartas de apresentação...

6. Há claras diferenças entre o informal e o pessoal?
Ø A diferença entre os dois é praticamente inexistente – comunicação entre íntimos.

7. O íntimo é apresentado como o nível que expressa afeição e emoção. Você acha que esses elementos não podem aparecer na linguagem escrita?
Ø É evidentemente que a emoção pode aparecer em textos escritos.

8. A dimensão sintonia lhe parece suficientemente clara e necessária?
Ø O nível classificado de sintonia tem uma divisão em quatro tipos (status, tecnicidade, cortesia e norma), muito parecidos entre si e com outros registros. Todos levam em conta basicamente o interlocutor, e fica difícil separar, por exemplo, o status da cortesia e da norma.

9. O próprio autor Travaglia parece desconsiderar a classificação apresentada.

a) Em que trecho você percebe isso?
Ø Quando opta pela divisão dos registros em formal e informal, ele deixa claro que é difícil a separação.

b) Uma forma verbal e certos verbos e expressões usados por Travaglia sugerem a relatividade e a imprecisão da classificação. Quais são eles?
Ø Essa dificuldade de claras distinções vai fazer o autor usar com freqüência o futuro do pretérito (Seriam exemplos desse nível...), o verbo “poder” e expressões com frequentemente, quase sempre, etc., que relativizam a afirmação.

10. Faça uma conclusão pessoal sobre o estudo do texto, enfatizando o que você reconhece nele de importante para a sua prática em sala de aula.
Ø A conclusão é muito pessoal;
Ø Não deve passar despercebida a importância do assunto e a necessidade de ser trabalhado na escola, a partir de textos que indiquem o contexto do enunciado;
Ø Observar atentamente e com sensibilidade cada texto, e descobrir suas opções de construção.


Ilustrando a Unidade: Slides Diversas formas de dizer alguma coisa.

Avançando na Prática: Explicando a Influenza H1N1, conforme os dialetos: etário (adolescente/idoso) – regional ou geográfico (gaúcho/baiano) – gênero (masculino e feminino) – social (popular e culto) – profissional (médico/professor) – idioleto (explicar o que o grupo entende).
Objetivo do avançando na prática: Criar oportunidades para que se trabalhem textos que exemplifiquem diversas situações de comunicação, em que dialetos e registros diferentes se apresentem para sua reflexão e discussão e como ponto de partida para a produção de textos igualmente diversificados.


Unidade 2: Variantes lingüísticas: desfazendo equívocos – 57
OBJETIVOS:
1. CARACTERIZAR A NORMA CULTA
2. CARACTERIZAR A LINGUAGEM LITERÁRIA
3. CARACTERIZAR A LÍNGUA ORAL E A LÍNGUA ESCRITA


Iniciando a conversa:
Continuidade do estudo relacionado à variação lingüística;
Aprofundamento sobre a norma culta, a linguagem literária e as modalidades da língua: oral e escrita;
Mostrar as características, limites e importância da norma culta;
A grande característica da linguagem do texto literário – a total liberdade de construção;
Apresentar as marcas principais das duas modalidades em que se realizam todos os textos verbais: a língua oral e a língua escrita.

Seção 1: A norma culta – 58 (Jaqueline – Elizabete – Viviane –Vera – Neide- Roselene)
Objetivo da seção: Caracterizar a norma culta.

Os dialetos socioculturais são basicamente dois: o popular e o culto;
O que distingue os dialetos são as condições sociais, econômicas e culturais dos grupos;
O nível de escolarização é decisivo para definir o dialeto;
Norma culta é em outras palavras o dialeto culto;
Nos textos da TP foram usados registro formal e a norma culta; por ser o dialeto sociocultural das autoras e dos leitores;
Norma culta é uma grande fonte de equívoco, quando a questão é seu ensino na escola;

DUAS POSIÇÕES PROBLEMÁTICAS, no trabalho na escola com a língua culta:
1. Professores que consideram que o domínio da norma culta é o principal objetivo do ensino da língua na escola, sem ter a idéia clara e importante de que:
Ø A aquisição da língua e, sobretudo de outros dialetos é um processo lento;
Ø Só aprendemos o que é significativo e a partir do que sabemos;
Ø A importância da língua padrão como apenas uma das possibilidades da língua;
Ø Trabalha-se a gramática dentro de um contexto para que ela seja aprendida;
Ø Devemos trabalhar não só a modalidade escrita da língua e os textos literários;
Ø É necessário valorizarmos a língua cotidiana de cada locutor e a sua expressão oral;
Ø A norma culta é flexível e incompleta, está sempre em construção, como qualquer dialeto;
Ø Os alunos precisam ser desenvolvidos nas competências discursivas para que saibam ouvir e que precisam aprender a se expressar.

2. Professores que consideram que o aluno já domina a língua com eficiência, dando pouca ou nenhuma importância ao ensino da língua padrão:
Ø Desta forma não se cumpre um dos grandes objetivos do ensino da Língua Portuguesa, que é ajudar o aluno a desenvolver a capacidade de compreender e produzir os mais diferentes textos, para as mais diversas situações de uso da língua.

Perguntas ao grupo:
O grupo conhece professores que têm a visão de que só a língua na norma culta é a correta? Por que será que eles têm esta visão e o que podemos fazer para que saibam dos avanços das ciências lingüísticas?
E professores que desconsideram a língua culta, que não dão importância à língua padrão, o grupo conhece? E estes estão certos ou têm posição problemática? Como orientá-los?
O que é o certo em relação ao ensino da norma culta?

Questões referentes ao texto de referência:

O íntimo é apresentado como o nível que expressa afeição e emoção. Você acha que esses elementos não podem aparecer na linguagem escrita?
Ø É evidentemente que a emoção pode aparecer em textos escritos.

A dimensão sintonia lhe parece suficientemente clara e necessária?
Ø O nível classificado de sintonia tem uma divisão em quatro tipos (status, tecnicidade, cortesia e norma), muito parecidos entre si e com outros registros. Todos levam em conta basicamente o interlocutor, e fica difícil separar, por exemplo, o status da cortesia e da norma.


Seção 2: O texto literário – 67 (Patrícia – Adriana – Nadir)
Objetivo da seção: Caracterizar a linguagem literária.

Poema “Caso do Vestido” – Carlos Drummond de Andrade
Poema feito em dísticos: estrofes de apenas dois versos;
Em geral, versos com 7 sílabas: redondilha maior;
Mistura elementos de muitos gêneros;
Muitas misturas lingüísticas;
Simetria: A simetria é a relação que existe entre duas partes iguais (imagens, números…) situadas em lados opostos de um ponto (varia de acordo com o “assunto”) Exemplo no texto: “ O mundo é grande e pequeno”
Linguagem do texto: Poética
O texto literário pode até usar a língua padrão, mas não é uma regra, pois não tem o compromisso com a correção da norma culta;
O texto literário caracteriza-se pela possibilidade de usar qualquer dialeto e qualquer registro, em função das intenções do autor;
Clichê é a mesma coisa que chavão: “frase feita”;
A linguagem literária pode usar muitos clichês que não parecerá falta de assunto ou conhecimento do assunto;
Conotação: Característica fundamental do texto literário, expressa na linguagem figurada, pela qual se desenvolve um conjunto de sentidos que fogem a uma única significação de cada termo. “Exemplo no texto: “O casamento dos pequenos burgueses”/ “ Sair dos trilhos”
Texto literário: liberdade completa no uso das variantes da língua pode empregar a norma culta ou o dialeto popular, registros formal ou informal.

Perguntas ao grupo:
Em que gênero, dialeto e registro usamos o texto literário?
O texto literário é um texto considerado de uma linguagem formal com norma culta?
A arte pode tudo. Na obra de arte, o limite é dado pela obra de arte, e apenas por ela.

Questões referentes ao texto de referência:

O próprio autor Travaglia parece desconsiderar a classificação apresentada.

a- Em que trecho você percebe isso?
Ø Quando opta pela divisão dos registros em formal e informal, ele deixa claro que é difícil a separação.

b- Uma forma verbal e certos verbos e expressões usados por Travaglia sugerem a relatividade e a imprecisão da classificação. Quais são eles?
Ø Essa dificuldade de claras distinções vai fazer o autor usar com freqüência o futuro do pretérito (Seriam exemplos desse nível...), o verbo “poder” e expressões com frequentemente, quase sempre, etc., que relativizam a afirmação.


Seção 3: Modalidades da língua 77 (Maristela – Alexandra – Ana Maria – Edilnéia)
Objetivo da seção: Caracterizar a língua oral e a língua escrita

O texto se apresenta ao interlocutor nas formas oral ou escrita;
Somos rodeados por textos, até nos sonhos;
A oralidade e a escrita são as das modalidades da língua;
A modalidade oral é a nossa língua natural;
A escrita é a modalidade artificial da língua (não nascemos sabendo escrever);
As duas modalidades se apresentam tanto no registro formal quanto no informal;
Ouvir e falar, ler e escrever devem ser atividades constantes na sala de aula;
Linguagem oral é essencialmente viva, rica de possibilidades de intervenção entre os interlocutores – envolve também a maior diversidade de uso de registros;
Linguagem oral não é campo exclusivo do registro informal;
Algumas das Funções da escola: ampliar competência da criança no seu uso da língua, nas mais diversas situações de interação/ , proporcionar aos alunos a oportunidade de falar, nos contextos mais variados/ preocupar-se não só com situações de fala, mas com as de escuta;
A boa escuta envolve mais do que o respeito ao locutor: envolve a capacidade de compreender, avaliar e responder adequadamente ao que ouvimos;
Na escrita não há proximidade entre os interlocutores /o leitor tem tempo para ler: pode reler, voltar atrás, quantas vezes queira ou precise;
Forma escrita não é igual à literária – usamos a modalidade escrita com muita freqüência, com objetivos completamente diferentes dos literários;
Literatura não existe apenas na forma escrita, ela aparece também na forma oral;
A escrita não se realiza apenas no registro formal;
Nas atividades de linguagem, é fundamental oferecer aos alunos exemplos de bons textos, orais e escritos.

Questões referentes ao texto de referência:

Faça uma conclusão pessoal sobre o estudo do texto, enfatizando o que você reconhece nele de importante para a sua prática em sala de aula.
Ø A conclusão é muito pessoal;
Ø Não deve passar despercebida a importância do assunto e a necessidade de ser trabalhado na escola, a partir de textos que indiquem o contexto do enunciado;
Ø Observar atentamente e com sensibilidade cada texto, e descobrir suas opções de construção.

Ilustrando a Unidade: Slides “A carta do Alfredão”

8º Avançando na Prática: Resposta à carta do Alfredão (utilizando conforme sorteio: norma culta e coloquial- com jargão – clichê - gírias/ linguagem literária e não literária/ linguagem oral e escrita/ linguagem formal ou informal)
Objetivo do avançando na prática: Oferecer exemplos diversos de textos orais e escritos produzidos com objetivos e em situações diferentes, literários e não literários, em registros e modalidades distintos, de modo a não estabelecer relações indevidas entre escrita, norma-culta e registro formal e literatura ou fala ou informalidade.

Unidade 3: O texto como centro das experiências no ensino da língua – 97
OBJETIVOS:
1. CONCEITUAR TEXTO
2. INDICAR AS RAZÕES DO ESTUDO PRIORITÁRIO DE TEXTOS NO ENSINO/APRENDIZAGEM DE LÍNGUAS
3. RECONHECER OS DIFERENTES PACTOS DE LEITURA DOS TEXTOS

Seção 1: Afinal, o que é texto? – 98 (Jaqueline – Elizabete – Viviane –Vera – Neide- Roselene)
Objetivo da seção: Conceituar texto

A linguagem é entendida como interação;
Interação: uma ação entre sujeitos – o locutor e seu interlocutor (co-enunciador alocutário e mesmo receptor);
É nesse processo de interlocução que a língua vai se construindo;
Essa construção se dá tanto na experiência oral quanto na escrita;
TEXTO: é toda e qualquer unidade de informação, no contexto de enunciação, independendo da extensão;
O texto pode ser oral ou escrito, literário ou não literário;
Texto verbal – criado com palavras e pode apresentar-se na linguagem oral ou na linguagem escrita;
Texto não-verbal – criada por outras linguagens que prescindem da palavra;
Leitura é o processo de atribuição de significado a qualquer texto em qualquer linguagem;
Cenas de conjunto: cenas que apresentam muitos elementos envolvidos numa mesma situação para criar a emoção quanto do ambiente.

Pergunta ao grupo:
Afinal, o que é texto?

Seção 2: Por que trabalhar com textos – 106 (Zita – Lucimara – Rosete – Suely – Marlise)
Objetivo da seção: Indicar as razões do estudo prioritário de textos no ensino/aprendizagem de línguas.

O texto deve ser a base de todas as atividades de linguagem;
A capacidade do uso da linguagem deve desenvolver-se nas suas quatro “faces” – ouvir/falar/ler/escrever (não são a mesma coisa, são ligadas);
Nas análises linguísticas, o texto deve ser acionado;
Toda a classificação deve ser feita num contexto, que é dado pelo texto em questão;
Contexto: conjunto de situações externas da interação;
Cotexto: a situação linguística definida internamente no texto verbal;
O texto deve ser bastante diversificado;
Para desenvolver a competência no uso da língua = contatar com os mais diferentes textos em circulação no ambiente e na sociedade, tanto na modalidade oral quanto na escrita;
A interpretação do texto deve ir além de suas marcas mais gerais, ir mais fundo na busca de seus significados menos evidentes;
Aguçar o olhar dos alunos para uma leitura cada vez mais sensível e crítica;
A exploração de textos não verbais e os que misturam mais de uma linguagem (propaganda, composição musical, filme) deve ser uma prática constante no ensino-aprendizagem.
O texto nos faz pensar, divertir e enriquece nossas experiências e nos coloca no centro da vida.

Perguntas ao grupo:
Por que não devemos tomar como unidades básicas do processo de ensino os elementos linguísticos que são níveis segmentados da formação do texto?
Como ajudar nossos alunos a desenvolver sua competência no uso da língua?
Qual a forma de explorar o texto em sala de aula?
Por que trabalhar com textos?

Seção 3: Os pactos de leitura – 114 (Cleudenei – Eliane _ Ulgo _ Simone _Fátima)
Objetivo da seção: Reconhecer os diferentes pactos de leitura dos textos.

Pacto de leitura: é um o acordo, um contrato implícito entre o locutor e o interlocutor de um texto, por meio do qual cada um cria uma expectativa com relação ao que vai ser lido; (a revista é escrita para etária que lê - perfil);
Locutor tem intenções com relação ao interlocutor;
Consideram-se dois pontos importantes: objetivos de leitura e seus conhecimentos prévios (experiências de linguagem e de vida);
Objetivos de leitura: objetivos diferentes definem escolhas diferentes de textos e estratégias de leitura; (vender uma ideia ou um produto).
Conhecimentos prévios: criam certas expectativas diante de cada enunciado não são apenas “informações”, no sentido de dados acumulados sobre determinado assunto, nem são obrigatoriamente corretos. Ex: cortar a cabeça do peixe para assá-lo;

Perguntas ao grupo:
Vocês conhecem algum tipo de pacto? Ele(s) tem (têm) a ver com o pacto de leitura?
O grupo reconhece os diferentes pactos de leitura dos textos? Quais?


Ampliando nossas referências – 123 – Unidades 3 e 4


II. AMPLIANDO NOSSAS REFERÊNCIAS: HISTÓRIA DE UM CONCEITO
Etimologia da palavra ler - do latim legere.
Três Instâncias do significado da palavra ler: 1ª significa contar, enumerar letras (é o primeiro ato da leitura, correspondente à alfabetização)/ 2ª colher(implica ideia de algo pronto -o leitor descobre o sentido que o autor quis dar ao texto – leitor sem poder) / 3ªroubar(o leitor com mais poder – vai construindo as suas próprias trilhas no texto);
A questão da leitura passa por: uma teoria do conhecimento (relação de poder autor e leitor)/ uma psicologia – psicanálise(motivação e o desejo)/ uma sociologia(marcas sociais)/ uma pedagogia(processo ensino-aprendizagem)/ uma teoria de comunicação(formação de sentidos)/ uma análise do discurso(/uma teoria literária(experiência estética)

Perguntas ao grupo:
1. Como o grupo pode observar no texto, a leitura ultrapassa o campo da pedagogia. Que contribuições o grupo encontrou nas outras abordagens para a prática pedagógica?
Ø Entender melhor o aluno como locutor e como interlocutor, suas condições e características, por exemplo(aí, já estão indicadas a sociologia e a psicologia - psicanálise, mostrando sua ligação com a leitura).

O que sugere ao grupo o envolvimento da leitura em tantas ciências?
Ø Evidencia a sua importância para o desenvolvimento humano, em qualquer perspectiva. Isso, sem dúvida, obriga a educação a ter olhos mais atentos ainda para o desenvolvimento das competências da leitura e da produção e textos.

Na opinião do grupo, o texto apresenta a percepção da leitura como interação. Justifique.
Ø O tempo todo, está clara a posição das autoras de que é no trabalho de construir significados para o que falamos e ouvimos, a partir de uma situação social, histórica e cultural dada, que se dá a leitura. Qualquer das abordagens, de algum modo, pode ser exemplo dessa forma de percepção das autoras.

4. Embora enfoque a leitura, o texto refere-se constantemente ao autor. Por que
isso ocorre, na opinião do grupo?
Ø A leitura como qualquer ato de interação, nos obriga a considerar os interlocutores. Assim pensando, sobretudo (mas não só) na leitura verbal, autor e leitor aparecem com sua importância, envolvidos na construção de significados. Escrever e ler são ações diferentes, mas complementares. A novidade dos estudos mais modernos é que antes o autor reinava sozinho nessa construção, e agora divide o trono com o leitor.

- Ilustrando a Unidade: Slides “O Gatinho Feio”

10º - Avançando na Prática: Contextualizando e ilustrando os contos
Objetivo: Criar condições para ampliação de conhecimentos e horizontes bem como opções numerosas e significativas de leituras e significação, trabalhando texto verbal, não verbal e pactos de leitura através dos contos de fada.
1. Chapeuzinho Vermelho – objetivo de leitura – Violência Sexual
2. Patino Feio – objetivo de leitura -Discriminação Racial
3. A Cigarra e a Formiga – objetivo de leitura - Valorização das Diferentes Profissões
4. Cinderela – objetivo de leitura - Desestrutura Familiar
5. Branca de Neve e os sete anos – objetivo de leitura - Maternidade
6. Rapunzel – objetivo de leitura -Liberdade de Expressão


Unidade 4: A intertextualidade – 133
OBJETIVOS:
1. IDENTIFICAR OS TRAÇOS DA INTERTEXTUALIDADE EM NOSSA INTERAÇÃO COTIDIANA
2. IDENTIFICAR OS VÁRIOS TIPOS DE INTERTEXTUALIDADE
3. IDENTIFICAR OS PONTOS DE VISTA NAS DIVERSAS INTERAÇÕES HUMANAS

Seção 1: O diálogo entre textos: a intertextualidade – 134 ( Sandra – Jucélia – Simôney)
Objetivo da seção: Identificar os traços da intertextualidade em nossa interação cotidiana.

Atuamos sobre os outros e somos influenciados pela atuação dos outros;
Nossas produções acabam apresentando traços mais ou menos perceptíveis de muitas experiências humanas;
De maneira mais ou menos clara, em extensão maior ou menor, nossos textos retomam outros textos;
Em todos esses casos, estamos praticando a intertextualidade, que pode ser conceituada como a presença de outras vozes em um texto produzido;
A cultura é essencialmente intertextual.
As versões, adaptações e traduções de qualquer material são formas de intertextualidade;
Quando você retoma uma estratégia ou um método “criado” por alguém, você está usando intertextualidade;
Intertextualidade é o que ocorre toda vez que um texto tem relações claras com outro, ou outros.

Pergunta ao grupo:
1. Quais os traços da intertextualidade em nossa interação cotidiana?

Seção 2: As várias formas da intertextualidade – 139 (Cleudenei – Eliane _ Ulgo _ Simone _Fátima)
Objetivo da seção: Identificar os vários tipos de intertextualidade

Paráfrase: trata-se da retomada de um texto sem mudar o fio condutor, a sua lógica. Exemplos: resumos, traduções e adaptações tendem a ser paráfrase. É o tipo de intertextualidade em que são conservados a ideia e o fio condutor do original. Exemplo: Resumo do “conto Patinho Feio”/ Contar uma piada que acabou de ouvir/ Traduzir um texto;
Paródia: o texto original perde sua ideia básica, seu fio condutor. A paródia é frequentemente crítica e questionadora. Exemplo: “O Patinho Realmente Feio” – Jon Scieszka (página 141 da TP1);
A paráfrase e a paródia são processos intertextuais que abarcam o texto todo;
Pastiche: mas que dialogar com um texto, tenta apropriar-se do tom, da atmosfera, do clima, dos recursos de determinado gênero. Exemplo: O Gordo e o Magro/ Os Três Patetas/ Os Trapalhões (humor-pastelão);
A citação, a epígrafe, a referência e a alusão são processos intertextuais pontuais, que retomam um ou alguns elementos da obra;
Citações: ditados ou frases usados por alguém que você gosta de repetir. Exemplo: Depois de expressões como “Bem diz minha mãe que...”, ou “Como dizia meu avô...”, sempre surge uma citação, “A leitura do mundo precede a leitura das palavras” – Paulo Freire;
Epígrafe: tem as mesmas características da citação, mas tem localização fixa: aparece sempre como abertura do segundo texto. Exemplo: “A leitura do mundo precede a leitura das palavras” – Paulo Freire;
Referência: como o nome diz, é a lembrança e passagem ou personagem de outro texto. Exemplo: Senti-me a “própria rainha da Inglaterra”;
Referência Bibliográfica: estamos dizendo que lemos muito e que não estamos sozinhos na exposição de nossas idéias. Quando alguém é referência em alguma coisa, seu pensamento orienta a posição de outras pessoas;
Alusão: não indica a fonte, é um dado mais vago, e o conhecimento do interlocutor é fundamental para percebê-la ou não. Exemplo: Monicalisa

Pergunta ao grupo:
Então, quais os tipos de intertextualidade que o grupo identificou?
Exemplifique, caso não tenham exemplificado na apresentação, os tipos de intertextualidade.
Como é possível ampliar as experiências e as leituras de nossos alunos na nossa prática pedagógica? (diversificação de atividades e de textos )


Seção 3: O ponto de vista – 145 ( Silvana – Luciane – Clarice – Rita)
Objetivo da seção: Identificar os pontos de vista nas interações humanas.

O texto ocorre em determinada situação histórico-social e cultural;
Está sempre exposto a transformações;
O que ocorre com a sociedade, ocorre também com o indivíduo;
Ponto de vista: lugar ou ângulo de onde cada interlocutor participa do processo de interação;
Diálogo entre o sujeito e a sociedade com os textos de outra época e outro lugar apresenta a maneira particular de olhar que têm tal sujeito e tal sociedade = ponto de vista;
O ponto de vista tem dois sentidos: um concreto e um abstrato;
Concreto: indica o lugar real, físico, de onde você vê alguma coisa, que também ocupa um lugar;
Abstrato: a visão que você tem de qualquer pessoa ou acontecimento;
Os ângulos criam possibilidades de visão, mas também impedem outras;
Se a mesma coisa tem muitos lados, determinar não podemos simplesmente determinar que o lado que nós vemos é o melhor, muito menos o único;
Ponto de vista na narrativa ficcional é também chamado foco narrativo;
A intertextualidade sempre esteve presente em todas as interações humanas.
Plágio: quando não há agregação de nenhum ângulo novo, nenhuma diferença (ainda que seja a síntese);
A originalidade deve-se muito ao ponto de vista.

Pergunta ao grupo:
1.Quais os pontos de vista que o grupo identificou nas interações humanas?


11º - Ilustrando a Unidade: Slides “O carteiro chegou” / Tiras de Maurício de Sousa/ Exemplificação

12º - Tarefa de Casa:
1. Participar de Fórum 3 - Qual a relação entre escrita/oralidade/leitura/cultura na construção do saber linguístico?

Pauta da Oficina 7- ESTILO/COERÊNCIA E COESÃO - LINGUAGEM E CULTURA

Caçador, 15 de setembro de 2009.
Local: Sala de TV Escola e Salto para o Futuro
Formadoras: Liliane da Silva
Nelci Pereira Metz
Rita Schumann


1º Momento - ESTILO, COERÊNCIA E COESÃO

Encontro – 8 horas:

1º Apresentação da mensagem – Receita

2º Leitura do relatório do Caderno Volante – Professora Silvana Gomes

3º TAREFA DE CASA: Sorteio das Aulas das Atividades de Apoio à aprendizagem – individual como tarefa para apresentação no próximo encontro.

4º Apresentação Avançando na prática: Resultado das propostas dos Avançando na Prática (aplicado em sala de aula):
· 24
· 50
· 93
· 105
· 130
· 148
· 162
· 196
· 212
· 229



2º Momento – LINGUAGEM E CULTURA

5º Apresentação – alunos da E.E.B. Profº Paulo Schieffler (Festas Populares) – 20 min

. Resumo da TP1 – Power Point


7º Em grupos (12) – sorteio das Unidades e seções (estudar: iniciando nossa conversa / definindo ponto de chegada / seção/desenvolvimento do avançando na prática / ampliando nossas referências – Unidades 1 e 2 – texto da página 44 e Unidades 3 e 4 – página 123(reflexão do grupo sobre o texto)) – Apresentação em POWER POINT.

Unidade 1: Variantes lingüísticas: dialetos e registros – 13
Seção 1: As Inter-relações entre Língua e Cultura – 14 ( Silvana – Luciane – Clarice – Rita)
Seção 2: Os dialetos do Português – 19 (Lucimar – Mônica – Sílvia)
Seção 3: Os registros do Português – 28 ( Maristela B – Everlaine – Keller – Rosemari )


Ampliando nossas referências - 44

Unidade 2: Variantes lingüísticas: desfazendo equívocos - 57
Seção 1: A norma culta – 58 (Jaqueline – Elizabete – Viviane –Vera – Neide- Roselene)
Seção 2: O texto literário – 67 (Patrícia – Adriana – Nadir)
Seção 3: Modalidades da língua 77 (Maristela – Alexandra – Ana Maria – Edilnéia)

Unidade 3: O texto como centro das experiências no ensino da língua - 97
Seção 1: Afinal, o que é texto? – 98 (Jaqueline – Elizabete – Viviane –Vera – Neide- Roselene)
Seção 2: Por que trabalhar com textos – 106 (Zita – Lucimara – Rosete – Suely – Marlise)
Seção 3: Os pactos de leitura – 114 (Cleudenei – Eliane _ Ulgo _ Simone _Fátima)

Ampliando nossas referências - 123

Unidade 4: A intertextualidade - 133
Seção 1: O diálogo entre textos: a intertextualidade – 134 ( Sandra – Jucélia – Simôney)
Seção 2: As várias formas da intertextualidade – 139 (Cleudenei – Eliane _ Ulgo _ Simone _Fátima)
Seção 3: O ponto de vista – 145 ( Silvana – Luciane – Clarice – Rita)

8º Apresentação das produções – AAA1



Pauta da Oficina 6 - Estilo/Coerência e Coesão

GESTAR II – Língua Portuguesa

Caçador, 7 de julho de 2009.
Local: Auditório Pedro Ivo Campos – Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional
Formadoras: Liliane da Silva
Nelci Pereira Metz
Rita Schumann


ESTILO, COERÊNCIA E COESÃO

Encontro – 8 horas:


1º Apresentação da mensagem – “Para Todas as Crianças” – Carlos Drummond de Andrade

2º Leitura do relatório do Caderno Volante – Zita Tramontina

3º Apresentação das Seções 1, 2 e 3 da TP4 (não conseguiram fazer as apresentações na Oficina do dia 30/6):
Unidade 16: A produção textual - Crenças, teorias e fazeres (já apresentou).
Seção 1: Escrita, crenças e teorias. - EEB Nayá Gonzaga Sampaio – página 161
Seção 2: O ensino da escrita como prática comunicativa – EEB Santo Damo – página 174
Seção 3: A escrita e seu desenvolvimento comunicativo – EEF Thomaz Padilha – página 184

4º Apresentação dos Objetivos da Unidade 17 da TP5 – Estilística.

5º. Leitura do Texto – Os Diferentes Estilos – Paulo Mendes Campos;

Avançando na Prática – Narrando a morte de Michael Jackson (conforme os estilos apresentados no texto – 15 estilos para 15 grupos); 15 min


MICHAEL JACKSON (Estilo Colorido)
Numa tarde de céu azul, na penumbra da mansão do Rei do POP, despediu-se da vida em preto e branco, um homem de características estranhas, sombrias... Trajava camisa roxa com detalhes em dourado, calça preta e sapatos no tom caramelo.
Após uma medicação branca, armazenada em um vidro vermelho com faixa preta, sorriu amarelo, numa expressão roxa e expirou!
No seu passaporte, não estava claro seu destino, se iria ao paraíso dos verdes campos, ou quem sabe, ao negror do paraíso eterno...
Professoras Cursistas: Alessandra Basso Cavalheiro e Maristela W. B. Agostini

7º Leitura do Poema de Manuel Bandeira “Trem de Ferro” – página 18

8º Avançando na Prática – Jogral do Poema (metade – faz a repetição / outra metade o restante do texto) – evidenciando a sonoridade.

9º Leitura do Texto “Berimbau” – Manuel Bandeira – página 29

10º Avançando na Prática – Produção Textual contendo aliteração, assonância, metáforas, metonímias e onomatopéias (por grupo). 20 min


O PLANETA PEDE SOCORRO!!!


Os estudiosos da Metamorfose dizem que não apenas larvas se transformam em borboletas. Para nosso espanto as próprias pedras passam também por silenciosas metamorfoses. Até já conseguiram se transformar em poesia no Meio do Caminho. São nos passos delicados da vida que a transformação acontece espontaneamente. Há vários tipos de metamorfose:
Se observarmos as rosas radiantes da primavera regadas risonhamente, recobrem o jardim outrora ressecado pelo inverno. A isso chamamos ação metamorfósica das estações.
O chuá...chuá da chuva provoca o despertar da semente na terra, eis um belo transformar da vida!
A natureza toda é uma linguagem do amor Divino de Deus. Somos espelhos do poder da criação celestial!
Mas, nem tudo é um mar de rosas, como toda a moeda tem os seus dois lados, reconhecemos o certo e errado das coisas. Exemplo disso são as metamorfoses negras que ocorrem na sociedade.
No cenário político, há pessoa que se diz puta os votos como se os eleitores fossem apenas uma mercadoria barata, metamorfoseando com mesquinharia o processo democrático. Outros políticos de mãos leves, tomam emprestado do povo o que não é seu, sorrateiramente, testemunho vivo disso temos nossa floresta Amazônica que está como um rio caudaloso evaporando-se discretamente, sob proteção de Leis aprovadas em Brasília, pois é mais lucrativo ter milhares de cabeça de gado pisando no pulmão do mundo do que ter a flora e fauna se desenvolvendo na biodiversidade das matas.
Assim tantas outras manchas que ferem a ética e os direitos, e mesmo repetindo mil vezes as mesmas lições diárias. Preferiremos acreditar nas metamorfoses construídas pelas vias da educação dentro da sociedade.
Como toda a ação provoca uma reação, procuremos ser mãos que semeiam mais do que destroem, para que as pernas do tempo sejam fortes o bastante para modificar as atitudes humanas e que os corações de pedras transformem-se pela conscientização em antídoto de amor contra todas as evoluções negativas do homem moderno.
Professores Cursistas: Cleudenei, Eliane, Fátima, Simone e Ulgo. (E.E.B.M. A – Timbó Grande)

11º Leitura do texto “Nunca é tarde, sempre é tarde” – Sílvio Fiorani – páginas 43 e 44.

12º Avançando na Prática – Narrar um fato... contendo discursos direto/ indireto/indireto livre e ou frases fragmentadas. Tema a escolher (20 min)

NARRAÇÃO COM DISCURSO DIRETO, INDIRETO, INDIRETO LIVRE E FRAGMENTADO

VISITA AO MUSEU


Na manhã de terça feira a professora Maria saiu da escola com seus alunos para uma visita ao Museu do Contestado. A animação da turma era grande.
Antes de sair, a professora orientou os alunos.
___ Não estamos saindo somente para passear. Temos um trabalho para ser realizado sobre a Guerra do Contestado, por isso prestem bastante atenção nas explicações e façam as perguntas que acharem necessário.
Feito isso partiram para o museu. No caminho encontraram Fábio, um aluno que estava atrasado. Mateus, seu melhor amigo, repassou-lhe as orientações da professora dizendo que eles deveriam prestar atenção nas explicações e fazer as perguntas necessárias, pois, teriam que apresentar um trabalho sobre a Guerra do Contestado.
Durante a visita os alunos ficavam admirados com que viam. E era comum ouvirem-se os seguintes comentários: “Que objeto estranho!” “ Para que serve essa máquina? “ “Que roupas engraçadas!”.
Após uma hora de visita os alunos voltaram para escola cheio de ideias para realizar o trabalho.
Professores Cursistas: Clarice, Rita, Silvana, Edilneia e Luciane


13º Apresentação dos Objetivos da Unidade 18 – Coerência Textual

14º Apresentação POWER POINT – O que faz um texto ser coerente?


15º Avançando na Prática: Organizar os textos de forma coerente. (Encontrar no grande grupo as partes do todo do texto).

16º Apresentação dos Objetivos da Unidade 19 – Coesão

17º COERÊNCIA E COESÃO - Apresentação de textos, fundamentando-se em comentários referentes ao discurso e textualidade.

18º Avançando na Prática: Os professores/cursistas produzirão outros textos com coerência e sem coesão.


TEXTO COM COERÊNCIA, SEM COESÃO

CIRCUITO FECHADO DO GESTAR II

Despertar, bocejar, lavar, escovar, arrumar, pentear, vestir, calçar, caminhar, pegar, sair, correr, chegar, esperar, entrar, sentar, conversar, abraçar, ouvir, calar, sufocar, ouvir, falar, respeitar, produzir, apresentar, aplaudir, lanchar, produzir, apresentar, falar, explicar, comentar, almoçar, descansar, caminhar, iniciar, sentar, ouvir, falar, escrever, pensar, criar, recriar, bagunçar, montar, arrumar, lanchar, fazer, apresentar, discutir, discordar, concordar, opinar, brigar, repor, adiar, telefonar, concordar, produzir, falar, conversar, escrever, finalizar, sair, retornar, abrir, sentar, desvestir, deitar, dormir.
Professores Cursistas: Marlise Recalcate e Suely Miozzo

19ºApresentação dos Objetivos da Unidade 20 – Relações lógicas no texto

20º Apresentar o texto “Uma história sem pé nem cabeça!” organizado em colunas e solicitar aos grupos que o reorganize atentando para a sequência temporal do texto (grande grupo).

21º Ler o texto “Dois sapos”, e refletir com o grupo as relações lógicas de construção de significados na produção do texto e os efeitos de sentido decorrentes da negação.



22º Sortear as perguntas como tarefa de casa para serem respondidas para o grande grupo.

23º Tarefa de casa
1. Colocar todas as atividades da RCPE em dia até o dia 17/7 – para que possamos fazer o relatório e levar para a reunião dos formadores no dia 20/7. (Lembrando que nosso curso tem 120h presenciais / 180h a Distância).

2. Avançando na prática: Observar as propostas das páginas 24, 50, 93, 105, 130, 148, 162, 196, 212, 229 e aplicar uma delas em sala com aluno – conforme sorteio – e trazer o resultado para apresentar na próxima Oficina (apresentação em POWER POINT – parte por parte da sequência didática – conforme solicitado nas propostas da TP5 – com digitalização do trabalho de aluno). O professor/cursista pode escolher em fazer seus trabalhos a distância sozinho ou em grupo.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Produção Textual Argumentativo abordando língua, cultura e práticas sociais; Língua e exclusão.

Joaquininha
Rita Schumann

Criada no interior
Mãos calejadas
Erres brandos... fortes...arrastados
Diferente... muito diferente dos demais
Filha de imigrantes italianos e
Exemplo desta
Família tradicional

Andando pela rua
Sorridente... cantarolando ...
Às vezes até gritando...
Herança de família
Feliz, muito feliz...
Sonho realizado “Ir à escola”

Chegou...
Triiiiiiiiiiimmm.... o sino a tocar
O cheiro de material novo
A fila comprida
Os alunos a gritar

A professora chega
Convida-os a entrar
Todos a se apresentar
Chega a vez de Joaquininha
Que desilusão todos a rir e a zoar

Joaquininha naquele momento deixa de sorrir
E a escola passa de sonho a pesadelo
As crianças, de novos amigos a monstrinhos.
E a professora?

A professora intervém
De forma amável e gentil
Legal, Joaquininha!
Como é bom tê-la conosco.
Apresentou-se bem. Parabéns!

Sua história me interessa
Lembro-me da época que vim do interior
Sua forma de falar é a minha de criança
Quero saber mais de sua vida.

Joaquininha envergonhada não sabia o que falar
Mais os olhos da professora, fizeram - na encorajar.
Em pouco tempo conta a sua história
E os “monstrinhos” a questionar

A professora naquele momento
O coração marcou
E o respeito dos colegas retornou
De monstrinhos voltaram a crianças

Ah, a professora se espelhava em mim!
Quem não iria querer se espelhar?

De horror retornou o sonho
E a escola marca registrada.
A professora, talvez não saiba.
Será sempre lembrada

Obrigada, professora
Por respeitar a diferença
E intervir naquele momento
Hoje, sou professora.
E a tenho com exemplo!

terça-feira, 21 de julho de 2009

Provérbio revisto

Newton de Lucca
A voz do povo

é a voz de Deus...

Que povo?

Que Deus?
O que beijou Stálin?

O que delirou com Hitler?

Ou o que soltou Barrabás?

(Será que Deus já não teria se enforcado em suas próprias cordas vocais?).

Texto argumentativo(predominante) - provérbios

DIZER E FAZER
Pais e filhos
Direitos e Deveres
Dizer e fazer
Modelos, ídolos
Certo ou errado.
Televisão? Melhor!
Conversas? Nem pensar!
Escola? Professora, Eduque!
A que categoria pertences?
A que cobra o certo e faz errado?
A que faz errado, sabe e não liga?
A que exige o certo?
A que erra e não admite erros?
A que diz e faz o dito, pelo menos acredita nisso?
Ah! Não lembro que meu filho existe.
Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço.

Formadora Rita - Caçador

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