Quem é Rita Schumann

Sou professora das Línguas Portuguesa e Inglesa na rede municipal e trabalho na Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional - setor de Educação.Casada e mãe de um filho maravilhoso de 1 ano e 2 meses, que suga minhas energias e isso faz muito bem. A energia que ele suga parece que se multiplica, quanto mais ele suga mais eu me energizo. Acredito que deve ser o amor.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Resumo da TP1 e Pauta do Encontro 8 - LINGUAGEM E CULTURA

Caçador, 15 de setembro de 2009.
Local: Sala de TV Escola e Salto para o Futuro
Formadoras: Liliane da Silva
Nelci Pereira Metz
Rita Schumann


LINGUAGEM E CULTURA – TP 1

Encontro – 8 horas:

Apresentação da mensagem – “Colheres de Cabo Compridos”

Leitura do relatório do Caderno Volante – Professor Ulgo Gonçalves do Amaral

Distribuir as questões relacionadas a cada seção

Apresentação das Unidades pelas equipes:

Unidade 1: Variantes linguísticas: dialetos e registros – 13
OBJETIVOS:
1. RELACIONAR LÍNGUA E CULTURA
2. IDENTIFICAR OS PRINCIPAIS DIALETOS DO PORTUGUÊS
3. IDENTIFICAR OS PRINCIPAIS REGISTROS DO PORTUGUÊS


Seção 1: As Inter-relações entre Língua e Cultura – 14 ( Silvana – Luciane – Clarice – Rita)
Objetivo da seção: Relacionar língua e cultura

Página 14 – Texto “ Retrato de Velho” – Carlos Drummond de Andrade
O Texto é uma crônica: composição curta, voltada para os acontecimentos do cotidiano, que pode contar uma história, tecer comentários sociais ou políticos, ou ainda apresentar um conteúdo lírico, poético, apresentando a emoção do autor diante de certo acontecimento;
Essa crônica é uma narrativa: conta uma história por meio de um narrador, sobre espaço e num tempo;
O narrador pode ser personagem ou apenas observador dos fatos;
Como narrador-personagem: ele conta a história em primeira pessoa (eu/nós);
Como narrador-observador: a narrativa é feita na 3ª pessoa (ele, ela, eles, elas);
Há conflito cultural entre gerações: os valores deste homem são diferentes dos seus filhos, noras e genro, netos e bisnetos.
CULTURA: conjunto de ações, pensamentos e valores de uma pessoa ou de uma comunidade;
LÍNGUA: a melhor expressão da cultura e um forte elemento de sua transformação.

Pergunta ao grupo:
1. Resumindo, qual é a diferença entre cultura e língua? Uma tem relação com a outra? Que relação?

Questões referentes ao texto de referência:
As distinções propostas entre os registros lhe parecem claras, necessárias e adequadas?
Ø Mesmo que a classificação pareça desnecessária, os vários exemplos ilustram formas de registros.

Você vê alguma vantagem em usar termos diferentes para classificar os registros na linguagem oral e na linguagem escrita? Os termos são capazes de destinguir claramente um registro do outro. Justifique.
Ø A classificação não parece nem clara e nem suficiente, sobretudo porque os termos usados (coloquial, informal e semiformal, por exemplo) já aparecem nos estudos sobre registros

Seção 2: Os dialetos do Português – 19 (Lucimar – Mônica – Sílvia)
Objetivo da seção: Identificar os principais dialetos do português

Língua é um sistema aberto e em construção (há incontáveis possibilidades de uso);
Língua tem regularidades que devem ser seguidas para ser compreendido (regularidades como: o artigo usado no lugar certo, preposição fora do lugar, a concordância de número (alguma marca de plural);
As variações são de duas ordens chamadas dialetos e registros;
Dialetos: traços linguísticos normais, comuns a seus integrantes (grupos) - (dialetos: regional ou geográfico, etário, de gênero, profissional ou de função, sociocultural – diferenças sociais, escolaridade e econômica)
Idioleto: a partir do resultado de todos os dialetos, criar a sua marca de forma particular;
REGISTRO: uso que fazemos da língua em momentos com barreiras (FORMAL) ou sem barreiras (INFORMAL).

Perguntas ao grupo:
1. Quais os principais dialetos do Português?


2. O que o grupo entende por idioleto?
3. Como, em sala de aula, criar oportunidades para que os alunos trabalhem textos que exemplifiquem diversas situações de comunicação, em que dialetos e registros se apresentem para a sua reflexão e discussão e como ponto de partida para a produção de textos igualmente diversificados?

Questões referentes ao texto de referência:
Como o texto literário (oral e escrito) só é referido no registro mais formal, você poderia concluir que a literatura se realiza somente nesse registro. Pelos textos que você estudou, esta seria uma conclusão correta?
Ø Não parece correta. O texto literário pode utilizar-se dos mais diferentes registros.

Releia o que o autor escreve sobre os níveis formal e semiformal. Você vê clara diferença entre eles? Justifique.
Ø Os dois registros não apresentam diferenças significativas: relatórios, projetos, reportagens,...


Seção 3: Os registros do Português – 28 ( Maristela B – Everlaine – Keller – Rosemari )
Objetivo da seção: Identificar os principais registros do português

REGISTRO: uso que fazemos da língua em momentos de interação;
A cada interação, escolhemos um registro;
Em momentos de interação com barreiras – distanciamento entre os interlocutores – FORMAL;
Em momentos de interação sem barreiras – espontâneo e descontraído (INFORMAL);
O que interessa é ver se o uso está adequado à situação de comunicação. Como cada interação é única, só podemos avaliar a adequação do registro na situação específica em que ocorreu – CADA TEXTO É UM TEXTO;
Os dois registros podem ocorrer na modalidade oral e escrita da língua.

Perguntas ao grupo:
1. Quais os principais registros do Português?
2. Como, em sala de aula, criar oportunidades para que os alunos trabalhem textos que exemplifiquem diversas situações de comunicação, em que dialetos e registros se apresentem para a sua reflexão e discussão e como ponto de partida para a produção de textos igualmente diversificados?

Questões referentes ao texto de referência:

Observe a descrição do nível coloquial. Há relação clara com o semiformal?
Ø Os dois registros apresentam posições muito diferentes entre interlocutores: o coloquial é descrito como um registro que vê o conhecimento do outro como importante e isso não ocorre com cartas comerciais, cartas de apresentação...

Há claras diferenças entre o informal e o pessoal?
Ø A diferença entre os dois é praticamente inexistente – comunicação entre íntimos.


Ampliando nossas referências – 44 - Unidades 1 e 2

I. AMPLIANDO NOSSAS REFERÊNCIAS: TEXTO DE REFERÊNCIA
Para Halliday, McIntosh e Strevens (1974), as variações de registro são classificadas como de três tipos diferentes: grau de formalismo, modo e sintonia.
Grau de Formalismo: escala de formalidade, maior cuidado e apuro no sentido normativo e estético, no uso dos recursos da língua, maior variedade de recursos utilizados, aproximando-se mais da língua padrão e culta em seus usos mais sofisticados.
Variação de modo: entende-se a língua falada em contraposição a língua escrita.
Bowen (1972) – considera cinco graus de formalismo distintos (tanto na língua oral quanto na escrita):
1 - Oratório: elaborado, intrincado, enfeitado, inteiramente composto de períodos equilibrados e construções paralelas e é sempre reconhecido como apropriado para uma situação muito formal. Exemplos de nossa literatura: os sermões de Padre Antônio Vieira e as orações de Rui Barbosa.

1ª - Hiperformal: o equivalente escrito do oratório. Uma composição escrita para efeitos grandiosos ou sublimes.

2 - Deliberativo: usado quando se fala a grupos grandes ou médios, em que se excluem as respostas informais. É preparado previamente e mantém de propósito uma distância entre falantes e ouvintes. Conferências científicas normalmente são realizadas com esse nível de formalidade.
2ª - Formal: características semelhantes ao do deliberativo, numa forma de linguagem cuidada na variedade culta e padrão, mas dentro do estilo escrito. Correspondências oficiais.

3 - Coloquial: comumente aparece no diálogo entre duas pessoas. Sem planejamento prévio.
3ª - Semiformal: corresponde na escrita ao coloquial, mas tem um pouco mais de formalidade que este. Cartas comerciais e de recomendação, declarações, reportagens escritas, relatórios e projetos.

4 - Casual (coloquial distenso): nesse nível percebe-se uma completa integração entre falante e ouvinte, com o uso freqüente de gíria. Conversações descontraídas entre amigos, colegas de trabalho.
4ª - Informal: É o caso de correspondências entre membros de família ou amigos íntimos (formas abreviadas, ortografia simplificada, construções simples, sentenças abreviadas).

5 – Íntimo (familiar): inteiramente particular, pessoal, usado na vida privada. Intimidade da afeição. Linguagem afetiva com função emotiva.
5ª – Pessoal: quase sempre notas para uso próprio. Lista de compras, recados e bilhetes.

2 O registro coloquial pode ser considerado o centro do sistema lingüístico e, portanto, sua utilização é de grande importância nas atividades de ensino-aprendizagem da língua materna.
3 Os extremos superiores da formalidade são o oratório e o hiperformal. 4 Logo abaixo, temos o deliberativo e o formal.
5 Os extremos inferiores da formalidade são o familiar e o pessoal.
6 Um pouco acima dos inferiores ficam o casual (coloquial distenso) e o informal.
7 Dificilmente os usuários da língua desenvolvem uma competência ativa (capacidade de falar e escrever) nos níveis oratório e hiperformal e embora desenvolvam uma competência passiva (são capazes de entender o que ouvem e leem e de admirar a formulação dada pelo falante/escritor).
8 O aluno já adquire fora de sala os níveis mais baixo de formalidade;
9 À escola cabe discutir os recursos empregados nesses níveis e de como funcionam e que efeitos de sentido podem desencadear na interação comunicativa.
10 Sintonia: ajustamento na estruturação de seus textos que o falante faz, com base em informações específicas que tem o ouvinte.
11 As dimensões de sintonia são status, tecnicidade, cortesia e norma.
12 Status: As dimensões de status poderiam ser descritas em termos das variantes de grau do formalismo. O status da pessoa a quem se dirige o falante pode trazer grandes diferenças no uso das formas e recursos da língua.
13 Tecnicidade: é a variação que ocorre em função do volume de informações ou conhecimentos que o falante supõe ter o ouvinte sobre o assunto. O professor fala com os alunos de diferente da forma que fala com seus pares,
14 Cortesia: é a variação que acontece devido à dignidade que o falante considera apropriada ao seu ouvinte ou à ocasião.
15 Norma: Falar a mesma coisa de formas diferentes, usando registro formal ou informal, conforme os dialetos.

Questões referentes ao texto de referência:
1. As distinções propostas entre os registros lhe parecem claras, necessárias e adequadas?
Ø Mesmo que a classificação pareça desnecessária, os vários exemplos ilustram formas de registros.

2. Você vê alguma vantagem em usar termos diferentes para classificar os registros na linguagem oral e na linguagem escrita? Os termos são capazes de destinguir claramente um registro do outro. Justifique.
Ø A classificação não parece nem clara e nem suficiente, sobretudo porque os termos usados (coloquial, informal e semiformal, por exemplo) já aparecem nos estudos sobre registros.

3. Como o texto literário (oral e escrito) só é referido no registro mais formal, você poderia concluir que a literatura se realiza somente nesse registro. Pelos textos que você estudou, esta seria uma conclusão correta?
Ø Não parece correta. O texto literário pode utilizar-se dos mais diferentes registros.

4. Releia o que o autor escreve sobre os níveis formal e semiformal. Você vê clara diferença entre eles? Justifique.
Ø Os dois registros não apresentam diferenças significativas: relatórios, projetos, reportagens,...

5. Observe a descrição do nível coloquial. Há relação clara com o semiformal?
Ø Os dois registros apresentam posições muito diferentes entre interlocutores: o coloquial é descrito como um registro que vê o conhecimento do outro como importante e isso não ocorre com cartas comerciais, cartas de apresentação...

6. Há claras diferenças entre o informal e o pessoal?
Ø A diferença entre os dois é praticamente inexistente – comunicação entre íntimos.

7. O íntimo é apresentado como o nível que expressa afeição e emoção. Você acha que esses elementos não podem aparecer na linguagem escrita?
Ø É evidentemente que a emoção pode aparecer em textos escritos.

8. A dimensão sintonia lhe parece suficientemente clara e necessária?
Ø O nível classificado de sintonia tem uma divisão em quatro tipos (status, tecnicidade, cortesia e norma), muito parecidos entre si e com outros registros. Todos levam em conta basicamente o interlocutor, e fica difícil separar, por exemplo, o status da cortesia e da norma.

9. O próprio autor Travaglia parece desconsiderar a classificação apresentada.

a) Em que trecho você percebe isso?
Ø Quando opta pela divisão dos registros em formal e informal, ele deixa claro que é difícil a separação.

b) Uma forma verbal e certos verbos e expressões usados por Travaglia sugerem a relatividade e a imprecisão da classificação. Quais são eles?
Ø Essa dificuldade de claras distinções vai fazer o autor usar com freqüência o futuro do pretérito (Seriam exemplos desse nível...), o verbo “poder” e expressões com frequentemente, quase sempre, etc., que relativizam a afirmação.

10. Faça uma conclusão pessoal sobre o estudo do texto, enfatizando o que você reconhece nele de importante para a sua prática em sala de aula.
Ø A conclusão é muito pessoal;
Ø Não deve passar despercebida a importância do assunto e a necessidade de ser trabalhado na escola, a partir de textos que indiquem o contexto do enunciado;
Ø Observar atentamente e com sensibilidade cada texto, e descobrir suas opções de construção.


Ilustrando a Unidade: Slides Diversas formas de dizer alguma coisa.

Avançando na Prática: Explicando a Influenza H1N1, conforme os dialetos: etário (adolescente/idoso) – regional ou geográfico (gaúcho/baiano) – gênero (masculino e feminino) – social (popular e culto) – profissional (médico/professor) – idioleto (explicar o que o grupo entende).
Objetivo do avançando na prática: Criar oportunidades para que se trabalhem textos que exemplifiquem diversas situações de comunicação, em que dialetos e registros diferentes se apresentem para sua reflexão e discussão e como ponto de partida para a produção de textos igualmente diversificados.


Unidade 2: Variantes lingüísticas: desfazendo equívocos – 57
OBJETIVOS:
1. CARACTERIZAR A NORMA CULTA
2. CARACTERIZAR A LINGUAGEM LITERÁRIA
3. CARACTERIZAR A LÍNGUA ORAL E A LÍNGUA ESCRITA


Iniciando a conversa:
Continuidade do estudo relacionado à variação lingüística;
Aprofundamento sobre a norma culta, a linguagem literária e as modalidades da língua: oral e escrita;
Mostrar as características, limites e importância da norma culta;
A grande característica da linguagem do texto literário – a total liberdade de construção;
Apresentar as marcas principais das duas modalidades em que se realizam todos os textos verbais: a língua oral e a língua escrita.

Seção 1: A norma culta – 58 (Jaqueline – Elizabete – Viviane –Vera – Neide- Roselene)
Objetivo da seção: Caracterizar a norma culta.

Os dialetos socioculturais são basicamente dois: o popular e o culto;
O que distingue os dialetos são as condições sociais, econômicas e culturais dos grupos;
O nível de escolarização é decisivo para definir o dialeto;
Norma culta é em outras palavras o dialeto culto;
Nos textos da TP foram usados registro formal e a norma culta; por ser o dialeto sociocultural das autoras e dos leitores;
Norma culta é uma grande fonte de equívoco, quando a questão é seu ensino na escola;

DUAS POSIÇÕES PROBLEMÁTICAS, no trabalho na escola com a língua culta:
1. Professores que consideram que o domínio da norma culta é o principal objetivo do ensino da língua na escola, sem ter a idéia clara e importante de que:
Ø A aquisição da língua e, sobretudo de outros dialetos é um processo lento;
Ø Só aprendemos o que é significativo e a partir do que sabemos;
Ø A importância da língua padrão como apenas uma das possibilidades da língua;
Ø Trabalha-se a gramática dentro de um contexto para que ela seja aprendida;
Ø Devemos trabalhar não só a modalidade escrita da língua e os textos literários;
Ø É necessário valorizarmos a língua cotidiana de cada locutor e a sua expressão oral;
Ø A norma culta é flexível e incompleta, está sempre em construção, como qualquer dialeto;
Ø Os alunos precisam ser desenvolvidos nas competências discursivas para que saibam ouvir e que precisam aprender a se expressar.

2. Professores que consideram que o aluno já domina a língua com eficiência, dando pouca ou nenhuma importância ao ensino da língua padrão:
Ø Desta forma não se cumpre um dos grandes objetivos do ensino da Língua Portuguesa, que é ajudar o aluno a desenvolver a capacidade de compreender e produzir os mais diferentes textos, para as mais diversas situações de uso da língua.

Perguntas ao grupo:
O grupo conhece professores que têm a visão de que só a língua na norma culta é a correta? Por que será que eles têm esta visão e o que podemos fazer para que saibam dos avanços das ciências lingüísticas?
E professores que desconsideram a língua culta, que não dão importância à língua padrão, o grupo conhece? E estes estão certos ou têm posição problemática? Como orientá-los?
O que é o certo em relação ao ensino da norma culta?

Questões referentes ao texto de referência:

O íntimo é apresentado como o nível que expressa afeição e emoção. Você acha que esses elementos não podem aparecer na linguagem escrita?
Ø É evidentemente que a emoção pode aparecer em textos escritos.

A dimensão sintonia lhe parece suficientemente clara e necessária?
Ø O nível classificado de sintonia tem uma divisão em quatro tipos (status, tecnicidade, cortesia e norma), muito parecidos entre si e com outros registros. Todos levam em conta basicamente o interlocutor, e fica difícil separar, por exemplo, o status da cortesia e da norma.


Seção 2: O texto literário – 67 (Patrícia – Adriana – Nadir)
Objetivo da seção: Caracterizar a linguagem literária.

Poema “Caso do Vestido” – Carlos Drummond de Andrade
Poema feito em dísticos: estrofes de apenas dois versos;
Em geral, versos com 7 sílabas: redondilha maior;
Mistura elementos de muitos gêneros;
Muitas misturas lingüísticas;
Simetria: A simetria é a relação que existe entre duas partes iguais (imagens, números…) situadas em lados opostos de um ponto (varia de acordo com o “assunto”) Exemplo no texto: “ O mundo é grande e pequeno”
Linguagem do texto: Poética
O texto literário pode até usar a língua padrão, mas não é uma regra, pois não tem o compromisso com a correção da norma culta;
O texto literário caracteriza-se pela possibilidade de usar qualquer dialeto e qualquer registro, em função das intenções do autor;
Clichê é a mesma coisa que chavão: “frase feita”;
A linguagem literária pode usar muitos clichês que não parecerá falta de assunto ou conhecimento do assunto;
Conotação: Característica fundamental do texto literário, expressa na linguagem figurada, pela qual se desenvolve um conjunto de sentidos que fogem a uma única significação de cada termo. “Exemplo no texto: “O casamento dos pequenos burgueses”/ “ Sair dos trilhos”
Texto literário: liberdade completa no uso das variantes da língua pode empregar a norma culta ou o dialeto popular, registros formal ou informal.

Perguntas ao grupo:
Em que gênero, dialeto e registro usamos o texto literário?
O texto literário é um texto considerado de uma linguagem formal com norma culta?
A arte pode tudo. Na obra de arte, o limite é dado pela obra de arte, e apenas por ela.

Questões referentes ao texto de referência:

O próprio autor Travaglia parece desconsiderar a classificação apresentada.

a- Em que trecho você percebe isso?
Ø Quando opta pela divisão dos registros em formal e informal, ele deixa claro que é difícil a separação.

b- Uma forma verbal e certos verbos e expressões usados por Travaglia sugerem a relatividade e a imprecisão da classificação. Quais são eles?
Ø Essa dificuldade de claras distinções vai fazer o autor usar com freqüência o futuro do pretérito (Seriam exemplos desse nível...), o verbo “poder” e expressões com frequentemente, quase sempre, etc., que relativizam a afirmação.


Seção 3: Modalidades da língua 77 (Maristela – Alexandra – Ana Maria – Edilnéia)
Objetivo da seção: Caracterizar a língua oral e a língua escrita

O texto se apresenta ao interlocutor nas formas oral ou escrita;
Somos rodeados por textos, até nos sonhos;
A oralidade e a escrita são as das modalidades da língua;
A modalidade oral é a nossa língua natural;
A escrita é a modalidade artificial da língua (não nascemos sabendo escrever);
As duas modalidades se apresentam tanto no registro formal quanto no informal;
Ouvir e falar, ler e escrever devem ser atividades constantes na sala de aula;
Linguagem oral é essencialmente viva, rica de possibilidades de intervenção entre os interlocutores – envolve também a maior diversidade de uso de registros;
Linguagem oral não é campo exclusivo do registro informal;
Algumas das Funções da escola: ampliar competência da criança no seu uso da língua, nas mais diversas situações de interação/ , proporcionar aos alunos a oportunidade de falar, nos contextos mais variados/ preocupar-se não só com situações de fala, mas com as de escuta;
A boa escuta envolve mais do que o respeito ao locutor: envolve a capacidade de compreender, avaliar e responder adequadamente ao que ouvimos;
Na escrita não há proximidade entre os interlocutores /o leitor tem tempo para ler: pode reler, voltar atrás, quantas vezes queira ou precise;
Forma escrita não é igual à literária – usamos a modalidade escrita com muita freqüência, com objetivos completamente diferentes dos literários;
Literatura não existe apenas na forma escrita, ela aparece também na forma oral;
A escrita não se realiza apenas no registro formal;
Nas atividades de linguagem, é fundamental oferecer aos alunos exemplos de bons textos, orais e escritos.

Questões referentes ao texto de referência:

Faça uma conclusão pessoal sobre o estudo do texto, enfatizando o que você reconhece nele de importante para a sua prática em sala de aula.
Ø A conclusão é muito pessoal;
Ø Não deve passar despercebida a importância do assunto e a necessidade de ser trabalhado na escola, a partir de textos que indiquem o contexto do enunciado;
Ø Observar atentamente e com sensibilidade cada texto, e descobrir suas opções de construção.

Ilustrando a Unidade: Slides “A carta do Alfredão”

8º Avançando na Prática: Resposta à carta do Alfredão (utilizando conforme sorteio: norma culta e coloquial- com jargão – clichê - gírias/ linguagem literária e não literária/ linguagem oral e escrita/ linguagem formal ou informal)
Objetivo do avançando na prática: Oferecer exemplos diversos de textos orais e escritos produzidos com objetivos e em situações diferentes, literários e não literários, em registros e modalidades distintos, de modo a não estabelecer relações indevidas entre escrita, norma-culta e registro formal e literatura ou fala ou informalidade.

Unidade 3: O texto como centro das experiências no ensino da língua – 97
OBJETIVOS:
1. CONCEITUAR TEXTO
2. INDICAR AS RAZÕES DO ESTUDO PRIORITÁRIO DE TEXTOS NO ENSINO/APRENDIZAGEM DE LÍNGUAS
3. RECONHECER OS DIFERENTES PACTOS DE LEITURA DOS TEXTOS

Seção 1: Afinal, o que é texto? – 98 (Jaqueline – Elizabete – Viviane –Vera – Neide- Roselene)
Objetivo da seção: Conceituar texto

A linguagem é entendida como interação;
Interação: uma ação entre sujeitos – o locutor e seu interlocutor (co-enunciador alocutário e mesmo receptor);
É nesse processo de interlocução que a língua vai se construindo;
Essa construção se dá tanto na experiência oral quanto na escrita;
TEXTO: é toda e qualquer unidade de informação, no contexto de enunciação, independendo da extensão;
O texto pode ser oral ou escrito, literário ou não literário;
Texto verbal – criado com palavras e pode apresentar-se na linguagem oral ou na linguagem escrita;
Texto não-verbal – criada por outras linguagens que prescindem da palavra;
Leitura é o processo de atribuição de significado a qualquer texto em qualquer linguagem;
Cenas de conjunto: cenas que apresentam muitos elementos envolvidos numa mesma situação para criar a emoção quanto do ambiente.

Pergunta ao grupo:
Afinal, o que é texto?

Seção 2: Por que trabalhar com textos – 106 (Zita – Lucimara – Rosete – Suely – Marlise)
Objetivo da seção: Indicar as razões do estudo prioritário de textos no ensino/aprendizagem de línguas.

O texto deve ser a base de todas as atividades de linguagem;
A capacidade do uso da linguagem deve desenvolver-se nas suas quatro “faces” – ouvir/falar/ler/escrever (não são a mesma coisa, são ligadas);
Nas análises linguísticas, o texto deve ser acionado;
Toda a classificação deve ser feita num contexto, que é dado pelo texto em questão;
Contexto: conjunto de situações externas da interação;
Cotexto: a situação linguística definida internamente no texto verbal;
O texto deve ser bastante diversificado;
Para desenvolver a competência no uso da língua = contatar com os mais diferentes textos em circulação no ambiente e na sociedade, tanto na modalidade oral quanto na escrita;
A interpretação do texto deve ir além de suas marcas mais gerais, ir mais fundo na busca de seus significados menos evidentes;
Aguçar o olhar dos alunos para uma leitura cada vez mais sensível e crítica;
A exploração de textos não verbais e os que misturam mais de uma linguagem (propaganda, composição musical, filme) deve ser uma prática constante no ensino-aprendizagem.
O texto nos faz pensar, divertir e enriquece nossas experiências e nos coloca no centro da vida.

Perguntas ao grupo:
Por que não devemos tomar como unidades básicas do processo de ensino os elementos linguísticos que são níveis segmentados da formação do texto?
Como ajudar nossos alunos a desenvolver sua competência no uso da língua?
Qual a forma de explorar o texto em sala de aula?
Por que trabalhar com textos?

Seção 3: Os pactos de leitura – 114 (Cleudenei – Eliane _ Ulgo _ Simone _Fátima)
Objetivo da seção: Reconhecer os diferentes pactos de leitura dos textos.

Pacto de leitura: é um o acordo, um contrato implícito entre o locutor e o interlocutor de um texto, por meio do qual cada um cria uma expectativa com relação ao que vai ser lido; (a revista é escrita para etária que lê - perfil);
Locutor tem intenções com relação ao interlocutor;
Consideram-se dois pontos importantes: objetivos de leitura e seus conhecimentos prévios (experiências de linguagem e de vida);
Objetivos de leitura: objetivos diferentes definem escolhas diferentes de textos e estratégias de leitura; (vender uma ideia ou um produto).
Conhecimentos prévios: criam certas expectativas diante de cada enunciado não são apenas “informações”, no sentido de dados acumulados sobre determinado assunto, nem são obrigatoriamente corretos. Ex: cortar a cabeça do peixe para assá-lo;

Perguntas ao grupo:
Vocês conhecem algum tipo de pacto? Ele(s) tem (têm) a ver com o pacto de leitura?
O grupo reconhece os diferentes pactos de leitura dos textos? Quais?


Ampliando nossas referências – 123 – Unidades 3 e 4


II. AMPLIANDO NOSSAS REFERÊNCIAS: HISTÓRIA DE UM CONCEITO
Etimologia da palavra ler - do latim legere.
Três Instâncias do significado da palavra ler: 1ª significa contar, enumerar letras (é o primeiro ato da leitura, correspondente à alfabetização)/ 2ª colher(implica ideia de algo pronto -o leitor descobre o sentido que o autor quis dar ao texto – leitor sem poder) / 3ªroubar(o leitor com mais poder – vai construindo as suas próprias trilhas no texto);
A questão da leitura passa por: uma teoria do conhecimento (relação de poder autor e leitor)/ uma psicologia – psicanálise(motivação e o desejo)/ uma sociologia(marcas sociais)/ uma pedagogia(processo ensino-aprendizagem)/ uma teoria de comunicação(formação de sentidos)/ uma análise do discurso(/uma teoria literária(experiência estética)

Perguntas ao grupo:
1. Como o grupo pode observar no texto, a leitura ultrapassa o campo da pedagogia. Que contribuições o grupo encontrou nas outras abordagens para a prática pedagógica?
Ø Entender melhor o aluno como locutor e como interlocutor, suas condições e características, por exemplo(aí, já estão indicadas a sociologia e a psicologia - psicanálise, mostrando sua ligação com a leitura).

O que sugere ao grupo o envolvimento da leitura em tantas ciências?
Ø Evidencia a sua importância para o desenvolvimento humano, em qualquer perspectiva. Isso, sem dúvida, obriga a educação a ter olhos mais atentos ainda para o desenvolvimento das competências da leitura e da produção e textos.

Na opinião do grupo, o texto apresenta a percepção da leitura como interação. Justifique.
Ø O tempo todo, está clara a posição das autoras de que é no trabalho de construir significados para o que falamos e ouvimos, a partir de uma situação social, histórica e cultural dada, que se dá a leitura. Qualquer das abordagens, de algum modo, pode ser exemplo dessa forma de percepção das autoras.

4. Embora enfoque a leitura, o texto refere-se constantemente ao autor. Por que
isso ocorre, na opinião do grupo?
Ø A leitura como qualquer ato de interação, nos obriga a considerar os interlocutores. Assim pensando, sobretudo (mas não só) na leitura verbal, autor e leitor aparecem com sua importância, envolvidos na construção de significados. Escrever e ler são ações diferentes, mas complementares. A novidade dos estudos mais modernos é que antes o autor reinava sozinho nessa construção, e agora divide o trono com o leitor.

- Ilustrando a Unidade: Slides “O Gatinho Feio”

10º - Avançando na Prática: Contextualizando e ilustrando os contos
Objetivo: Criar condições para ampliação de conhecimentos e horizontes bem como opções numerosas e significativas de leituras e significação, trabalhando texto verbal, não verbal e pactos de leitura através dos contos de fada.
1. Chapeuzinho Vermelho – objetivo de leitura – Violência Sexual
2. Patino Feio – objetivo de leitura -Discriminação Racial
3. A Cigarra e a Formiga – objetivo de leitura - Valorização das Diferentes Profissões
4. Cinderela – objetivo de leitura - Desestrutura Familiar
5. Branca de Neve e os sete anos – objetivo de leitura - Maternidade
6. Rapunzel – objetivo de leitura -Liberdade de Expressão


Unidade 4: A intertextualidade – 133
OBJETIVOS:
1. IDENTIFICAR OS TRAÇOS DA INTERTEXTUALIDADE EM NOSSA INTERAÇÃO COTIDIANA
2. IDENTIFICAR OS VÁRIOS TIPOS DE INTERTEXTUALIDADE
3. IDENTIFICAR OS PONTOS DE VISTA NAS DIVERSAS INTERAÇÕES HUMANAS

Seção 1: O diálogo entre textos: a intertextualidade – 134 ( Sandra – Jucélia – Simôney)
Objetivo da seção: Identificar os traços da intertextualidade em nossa interação cotidiana.

Atuamos sobre os outros e somos influenciados pela atuação dos outros;
Nossas produções acabam apresentando traços mais ou menos perceptíveis de muitas experiências humanas;
De maneira mais ou menos clara, em extensão maior ou menor, nossos textos retomam outros textos;
Em todos esses casos, estamos praticando a intertextualidade, que pode ser conceituada como a presença de outras vozes em um texto produzido;
A cultura é essencialmente intertextual.
As versões, adaptações e traduções de qualquer material são formas de intertextualidade;
Quando você retoma uma estratégia ou um método “criado” por alguém, você está usando intertextualidade;
Intertextualidade é o que ocorre toda vez que um texto tem relações claras com outro, ou outros.

Pergunta ao grupo:
1. Quais os traços da intertextualidade em nossa interação cotidiana?

Seção 2: As várias formas da intertextualidade – 139 (Cleudenei – Eliane _ Ulgo _ Simone _Fátima)
Objetivo da seção: Identificar os vários tipos de intertextualidade

Paráfrase: trata-se da retomada de um texto sem mudar o fio condutor, a sua lógica. Exemplos: resumos, traduções e adaptações tendem a ser paráfrase. É o tipo de intertextualidade em que são conservados a ideia e o fio condutor do original. Exemplo: Resumo do “conto Patinho Feio”/ Contar uma piada que acabou de ouvir/ Traduzir um texto;
Paródia: o texto original perde sua ideia básica, seu fio condutor. A paródia é frequentemente crítica e questionadora. Exemplo: “O Patinho Realmente Feio” – Jon Scieszka (página 141 da TP1);
A paráfrase e a paródia são processos intertextuais que abarcam o texto todo;
Pastiche: mas que dialogar com um texto, tenta apropriar-se do tom, da atmosfera, do clima, dos recursos de determinado gênero. Exemplo: O Gordo e o Magro/ Os Três Patetas/ Os Trapalhões (humor-pastelão);
A citação, a epígrafe, a referência e a alusão são processos intertextuais pontuais, que retomam um ou alguns elementos da obra;
Citações: ditados ou frases usados por alguém que você gosta de repetir. Exemplo: Depois de expressões como “Bem diz minha mãe que...”, ou “Como dizia meu avô...”, sempre surge uma citação, “A leitura do mundo precede a leitura das palavras” – Paulo Freire;
Epígrafe: tem as mesmas características da citação, mas tem localização fixa: aparece sempre como abertura do segundo texto. Exemplo: “A leitura do mundo precede a leitura das palavras” – Paulo Freire;
Referência: como o nome diz, é a lembrança e passagem ou personagem de outro texto. Exemplo: Senti-me a “própria rainha da Inglaterra”;
Referência Bibliográfica: estamos dizendo que lemos muito e que não estamos sozinhos na exposição de nossas idéias. Quando alguém é referência em alguma coisa, seu pensamento orienta a posição de outras pessoas;
Alusão: não indica a fonte, é um dado mais vago, e o conhecimento do interlocutor é fundamental para percebê-la ou não. Exemplo: Monicalisa

Pergunta ao grupo:
Então, quais os tipos de intertextualidade que o grupo identificou?
Exemplifique, caso não tenham exemplificado na apresentação, os tipos de intertextualidade.
Como é possível ampliar as experiências e as leituras de nossos alunos na nossa prática pedagógica? (diversificação de atividades e de textos )


Seção 3: O ponto de vista – 145 ( Silvana – Luciane – Clarice – Rita)
Objetivo da seção: Identificar os pontos de vista nas interações humanas.

O texto ocorre em determinada situação histórico-social e cultural;
Está sempre exposto a transformações;
O que ocorre com a sociedade, ocorre também com o indivíduo;
Ponto de vista: lugar ou ângulo de onde cada interlocutor participa do processo de interação;
Diálogo entre o sujeito e a sociedade com os textos de outra época e outro lugar apresenta a maneira particular de olhar que têm tal sujeito e tal sociedade = ponto de vista;
O ponto de vista tem dois sentidos: um concreto e um abstrato;
Concreto: indica o lugar real, físico, de onde você vê alguma coisa, que também ocupa um lugar;
Abstrato: a visão que você tem de qualquer pessoa ou acontecimento;
Os ângulos criam possibilidades de visão, mas também impedem outras;
Se a mesma coisa tem muitos lados, determinar não podemos simplesmente determinar que o lado que nós vemos é o melhor, muito menos o único;
Ponto de vista na narrativa ficcional é também chamado foco narrativo;
A intertextualidade sempre esteve presente em todas as interações humanas.
Plágio: quando não há agregação de nenhum ângulo novo, nenhuma diferença (ainda que seja a síntese);
A originalidade deve-se muito ao ponto de vista.

Pergunta ao grupo:
1.Quais os pontos de vista que o grupo identificou nas interações humanas?


11º - Ilustrando a Unidade: Slides “O carteiro chegou” / Tiras de Maurício de Sousa/ Exemplificação

12º - Tarefa de Casa:
1. Participar de Fórum 3 - Qual a relação entre escrita/oralidade/leitura/cultura na construção do saber linguístico?

Pauta da Oficina 7- ESTILO/COERÊNCIA E COESÃO - LINGUAGEM E CULTURA

Caçador, 15 de setembro de 2009.
Local: Sala de TV Escola e Salto para o Futuro
Formadoras: Liliane da Silva
Nelci Pereira Metz
Rita Schumann


1º Momento - ESTILO, COERÊNCIA E COESÃO

Encontro – 8 horas:

1º Apresentação da mensagem – Receita

2º Leitura do relatório do Caderno Volante – Professora Silvana Gomes

3º TAREFA DE CASA: Sorteio das Aulas das Atividades de Apoio à aprendizagem – individual como tarefa para apresentação no próximo encontro.

4º Apresentação Avançando na prática: Resultado das propostas dos Avançando na Prática (aplicado em sala de aula):
· 24
· 50
· 93
· 105
· 130
· 148
· 162
· 196
· 212
· 229



2º Momento – LINGUAGEM E CULTURA

5º Apresentação – alunos da E.E.B. Profº Paulo Schieffler (Festas Populares) – 20 min

. Resumo da TP1 – Power Point


7º Em grupos (12) – sorteio das Unidades e seções (estudar: iniciando nossa conversa / definindo ponto de chegada / seção/desenvolvimento do avançando na prática / ampliando nossas referências – Unidades 1 e 2 – texto da página 44 e Unidades 3 e 4 – página 123(reflexão do grupo sobre o texto)) – Apresentação em POWER POINT.

Unidade 1: Variantes lingüísticas: dialetos e registros – 13
Seção 1: As Inter-relações entre Língua e Cultura – 14 ( Silvana – Luciane – Clarice – Rita)
Seção 2: Os dialetos do Português – 19 (Lucimar – Mônica – Sílvia)
Seção 3: Os registros do Português – 28 ( Maristela B – Everlaine – Keller – Rosemari )


Ampliando nossas referências - 44

Unidade 2: Variantes lingüísticas: desfazendo equívocos - 57
Seção 1: A norma culta – 58 (Jaqueline – Elizabete – Viviane –Vera – Neide- Roselene)
Seção 2: O texto literário – 67 (Patrícia – Adriana – Nadir)
Seção 3: Modalidades da língua 77 (Maristela – Alexandra – Ana Maria – Edilnéia)

Unidade 3: O texto como centro das experiências no ensino da língua - 97
Seção 1: Afinal, o que é texto? – 98 (Jaqueline – Elizabete – Viviane –Vera – Neide- Roselene)
Seção 2: Por que trabalhar com textos – 106 (Zita – Lucimara – Rosete – Suely – Marlise)
Seção 3: Os pactos de leitura – 114 (Cleudenei – Eliane _ Ulgo _ Simone _Fátima)

Ampliando nossas referências - 123

Unidade 4: A intertextualidade - 133
Seção 1: O diálogo entre textos: a intertextualidade – 134 ( Sandra – Jucélia – Simôney)
Seção 2: As várias formas da intertextualidade – 139 (Cleudenei – Eliane _ Ulgo _ Simone _Fátima)
Seção 3: O ponto de vista – 145 ( Silvana – Luciane – Clarice – Rita)

8º Apresentação das produções – AAA1



Pauta da Oficina 6 - Estilo/Coerência e Coesão

GESTAR II – Língua Portuguesa

Caçador, 7 de julho de 2009.
Local: Auditório Pedro Ivo Campos – Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional
Formadoras: Liliane da Silva
Nelci Pereira Metz
Rita Schumann


ESTILO, COERÊNCIA E COESÃO

Encontro – 8 horas:


1º Apresentação da mensagem – “Para Todas as Crianças” – Carlos Drummond de Andrade

2º Leitura do relatório do Caderno Volante – Zita Tramontina

3º Apresentação das Seções 1, 2 e 3 da TP4 (não conseguiram fazer as apresentações na Oficina do dia 30/6):
Unidade 16: A produção textual - Crenças, teorias e fazeres (já apresentou).
Seção 1: Escrita, crenças e teorias. - EEB Nayá Gonzaga Sampaio – página 161
Seção 2: O ensino da escrita como prática comunicativa – EEB Santo Damo – página 174
Seção 3: A escrita e seu desenvolvimento comunicativo – EEF Thomaz Padilha – página 184

4º Apresentação dos Objetivos da Unidade 17 da TP5 – Estilística.

5º. Leitura do Texto – Os Diferentes Estilos – Paulo Mendes Campos;

Avançando na Prática – Narrando a morte de Michael Jackson (conforme os estilos apresentados no texto – 15 estilos para 15 grupos); 15 min


MICHAEL JACKSON (Estilo Colorido)
Numa tarde de céu azul, na penumbra da mansão do Rei do POP, despediu-se da vida em preto e branco, um homem de características estranhas, sombrias... Trajava camisa roxa com detalhes em dourado, calça preta e sapatos no tom caramelo.
Após uma medicação branca, armazenada em um vidro vermelho com faixa preta, sorriu amarelo, numa expressão roxa e expirou!
No seu passaporte, não estava claro seu destino, se iria ao paraíso dos verdes campos, ou quem sabe, ao negror do paraíso eterno...
Professoras Cursistas: Alessandra Basso Cavalheiro e Maristela W. B. Agostini

7º Leitura do Poema de Manuel Bandeira “Trem de Ferro” – página 18

8º Avançando na Prática – Jogral do Poema (metade – faz a repetição / outra metade o restante do texto) – evidenciando a sonoridade.

9º Leitura do Texto “Berimbau” – Manuel Bandeira – página 29

10º Avançando na Prática – Produção Textual contendo aliteração, assonância, metáforas, metonímias e onomatopéias (por grupo). 20 min


O PLANETA PEDE SOCORRO!!!


Os estudiosos da Metamorfose dizem que não apenas larvas se transformam em borboletas. Para nosso espanto as próprias pedras passam também por silenciosas metamorfoses. Até já conseguiram se transformar em poesia no Meio do Caminho. São nos passos delicados da vida que a transformação acontece espontaneamente. Há vários tipos de metamorfose:
Se observarmos as rosas radiantes da primavera regadas risonhamente, recobrem o jardim outrora ressecado pelo inverno. A isso chamamos ação metamorfósica das estações.
O chuá...chuá da chuva provoca o despertar da semente na terra, eis um belo transformar da vida!
A natureza toda é uma linguagem do amor Divino de Deus. Somos espelhos do poder da criação celestial!
Mas, nem tudo é um mar de rosas, como toda a moeda tem os seus dois lados, reconhecemos o certo e errado das coisas. Exemplo disso são as metamorfoses negras que ocorrem na sociedade.
No cenário político, há pessoa que se diz puta os votos como se os eleitores fossem apenas uma mercadoria barata, metamorfoseando com mesquinharia o processo democrático. Outros políticos de mãos leves, tomam emprestado do povo o que não é seu, sorrateiramente, testemunho vivo disso temos nossa floresta Amazônica que está como um rio caudaloso evaporando-se discretamente, sob proteção de Leis aprovadas em Brasília, pois é mais lucrativo ter milhares de cabeça de gado pisando no pulmão do mundo do que ter a flora e fauna se desenvolvendo na biodiversidade das matas.
Assim tantas outras manchas que ferem a ética e os direitos, e mesmo repetindo mil vezes as mesmas lições diárias. Preferiremos acreditar nas metamorfoses construídas pelas vias da educação dentro da sociedade.
Como toda a ação provoca uma reação, procuremos ser mãos que semeiam mais do que destroem, para que as pernas do tempo sejam fortes o bastante para modificar as atitudes humanas e que os corações de pedras transformem-se pela conscientização em antídoto de amor contra todas as evoluções negativas do homem moderno.
Professores Cursistas: Cleudenei, Eliane, Fátima, Simone e Ulgo. (E.E.B.M. A – Timbó Grande)

11º Leitura do texto “Nunca é tarde, sempre é tarde” – Sílvio Fiorani – páginas 43 e 44.

12º Avançando na Prática – Narrar um fato... contendo discursos direto/ indireto/indireto livre e ou frases fragmentadas. Tema a escolher (20 min)

NARRAÇÃO COM DISCURSO DIRETO, INDIRETO, INDIRETO LIVRE E FRAGMENTADO

VISITA AO MUSEU


Na manhã de terça feira a professora Maria saiu da escola com seus alunos para uma visita ao Museu do Contestado. A animação da turma era grande.
Antes de sair, a professora orientou os alunos.
___ Não estamos saindo somente para passear. Temos um trabalho para ser realizado sobre a Guerra do Contestado, por isso prestem bastante atenção nas explicações e façam as perguntas que acharem necessário.
Feito isso partiram para o museu. No caminho encontraram Fábio, um aluno que estava atrasado. Mateus, seu melhor amigo, repassou-lhe as orientações da professora dizendo que eles deveriam prestar atenção nas explicações e fazer as perguntas necessárias, pois, teriam que apresentar um trabalho sobre a Guerra do Contestado.
Durante a visita os alunos ficavam admirados com que viam. E era comum ouvirem-se os seguintes comentários: “Que objeto estranho!” “ Para que serve essa máquina? “ “Que roupas engraçadas!”.
Após uma hora de visita os alunos voltaram para escola cheio de ideias para realizar o trabalho.
Professores Cursistas: Clarice, Rita, Silvana, Edilneia e Luciane


13º Apresentação dos Objetivos da Unidade 18 – Coerência Textual

14º Apresentação POWER POINT – O que faz um texto ser coerente?


15º Avançando na Prática: Organizar os textos de forma coerente. (Encontrar no grande grupo as partes do todo do texto).

16º Apresentação dos Objetivos da Unidade 19 – Coesão

17º COERÊNCIA E COESÃO - Apresentação de textos, fundamentando-se em comentários referentes ao discurso e textualidade.

18º Avançando na Prática: Os professores/cursistas produzirão outros textos com coerência e sem coesão.


TEXTO COM COERÊNCIA, SEM COESÃO

CIRCUITO FECHADO DO GESTAR II

Despertar, bocejar, lavar, escovar, arrumar, pentear, vestir, calçar, caminhar, pegar, sair, correr, chegar, esperar, entrar, sentar, conversar, abraçar, ouvir, calar, sufocar, ouvir, falar, respeitar, produzir, apresentar, aplaudir, lanchar, produzir, apresentar, falar, explicar, comentar, almoçar, descansar, caminhar, iniciar, sentar, ouvir, falar, escrever, pensar, criar, recriar, bagunçar, montar, arrumar, lanchar, fazer, apresentar, discutir, discordar, concordar, opinar, brigar, repor, adiar, telefonar, concordar, produzir, falar, conversar, escrever, finalizar, sair, retornar, abrir, sentar, desvestir, deitar, dormir.
Professores Cursistas: Marlise Recalcate e Suely Miozzo

19ºApresentação dos Objetivos da Unidade 20 – Relações lógicas no texto

20º Apresentar o texto “Uma história sem pé nem cabeça!” organizado em colunas e solicitar aos grupos que o reorganize atentando para a sequência temporal do texto (grande grupo).

21º Ler o texto “Dois sapos”, e refletir com o grupo as relações lógicas de construção de significados na produção do texto e os efeitos de sentido decorrentes da negação.



22º Sortear as perguntas como tarefa de casa para serem respondidas para o grande grupo.

23º Tarefa de casa
1. Colocar todas as atividades da RCPE em dia até o dia 17/7 – para que possamos fazer o relatório e levar para a reunião dos formadores no dia 20/7. (Lembrando que nosso curso tem 120h presenciais / 180h a Distância).

2. Avançando na prática: Observar as propostas das páginas 24, 50, 93, 105, 130, 148, 162, 196, 212, 229 e aplicar uma delas em sala com aluno – conforme sorteio – e trazer o resultado para apresentar na próxima Oficina (apresentação em POWER POINT – parte por parte da sequência didática – conforme solicitado nas propostas da TP5 – com digitalização do trabalho de aluno). O professor/cursista pode escolher em fazer seus trabalhos a distância sozinho ou em grupo.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Produção Textual Argumentativo abordando língua, cultura e práticas sociais; Língua e exclusão.

Joaquininha
Rita Schumann

Criada no interior
Mãos calejadas
Erres brandos... fortes...arrastados
Diferente... muito diferente dos demais
Filha de imigrantes italianos e
Exemplo desta
Família tradicional

Andando pela rua
Sorridente... cantarolando ...
Às vezes até gritando...
Herança de família
Feliz, muito feliz...
Sonho realizado “Ir à escola”

Chegou...
Triiiiiiiiiiimmm.... o sino a tocar
O cheiro de material novo
A fila comprida
Os alunos a gritar

A professora chega
Convida-os a entrar
Todos a se apresentar
Chega a vez de Joaquininha
Que desilusão todos a rir e a zoar

Joaquininha naquele momento deixa de sorrir
E a escola passa de sonho a pesadelo
As crianças, de novos amigos a monstrinhos.
E a professora?

A professora intervém
De forma amável e gentil
Legal, Joaquininha!
Como é bom tê-la conosco.
Apresentou-se bem. Parabéns!

Sua história me interessa
Lembro-me da época que vim do interior
Sua forma de falar é a minha de criança
Quero saber mais de sua vida.

Joaquininha envergonhada não sabia o que falar
Mais os olhos da professora, fizeram - na encorajar.
Em pouco tempo conta a sua história
E os “monstrinhos” a questionar

A professora naquele momento
O coração marcou
E o respeito dos colegas retornou
De monstrinhos voltaram a crianças

Ah, a professora se espelhava em mim!
Quem não iria querer se espelhar?

De horror retornou o sonho
E a escola marca registrada.
A professora, talvez não saiba.
Será sempre lembrada

Obrigada, professora
Por respeitar a diferença
E intervir naquele momento
Hoje, sou professora.
E a tenho com exemplo!

terça-feira, 21 de julho de 2009

Provérbio revisto

Newton de Lucca
A voz do povo

é a voz de Deus...

Que povo?

Que Deus?
O que beijou Stálin?

O que delirou com Hitler?

Ou o que soltou Barrabás?

(Será que Deus já não teria se enforcado em suas próprias cordas vocais?).

Texto argumentativo(predominante) - provérbios

DIZER E FAZER
Pais e filhos
Direitos e Deveres
Dizer e fazer
Modelos, ídolos
Certo ou errado.
Televisão? Melhor!
Conversas? Nem pensar!
Escola? Professora, Eduque!
A que categoria pertences?
A que cobra o certo e faz errado?
A que faz errado, sabe e não liga?
A que exige o certo?
A que erra e não admite erros?
A que diz e faz o dito, pelo menos acredita nisso?
Ah! Não lembro que meu filho existe.
Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço.

GESTAR II - Camboriú

Começou nesta segunda-feira (20/07), em Balneário Camboriú, a 2ª etapa da formação de formadores do Programa Gestão da Aprendizagem Escolar - GESTAR II. A capacitação vai até o dia 24 e é destinada aos professores de Língua Portuguesa e Matemática das últimas séries do Ensino Fundamental da Rede Pública Estadual.
Cerca de 260 formadores e coordenadores do Programa estãopresentes trocando experiências em grupos e fazendo uma análise crítica das práticas em sala de aula, avançando na prática e Oficinas com os professores por regional. As atividades individuais e coletivas, presenciais e a distância, dos professores cursistas estão sendo coordenadas por um formador qualificado especialmente para atuar no GESTAR II.
Trata-se de uma formação continuada com o objetivo de aprofundar e aprimorar as práticas pedagógicas. A última etapa da capacitação está prevista para o final do ano.
Ao total serão 300 horas de curso, somando 96 horas presenciais e mais 204 na modalidade a distância. O GESTAR II é um programa conjunto do Ministério da Educação (MEC), Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e Secretaria de Estado da Educação.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Memorial Descritivo

Memorial Reflexivo – Rita Schumann – GESTAR II

Sou a quinta filha de uma família de seis irmãos – cinco mulheres e um homem, seriam pelo certo seis mulheres mais uma faleceu próximo de completar um ano de idade. Meu pai, hoje falecido, era autônomo – sempre trabalhou com terra e gado e minha mãe, uma senhora digna de ser chamada senhora do lar. Nasci no ano de 1971 em Caçador – SC que moro até hoje.

Iniciei minha trajetória escolar no ano de 77, direto na 1ª série, sem pré-escola, na rede estadual de ensino. Lembro-me que era muito aplicada, esforçada, participava de todas as atividades propostas pela escola e o que a professora dizia, para mim era lei.

A professora nunca tinha o porquê chamar minha atenção, mas quando acontecia delas chamarem a atenção de algum dos meus colegas eu ficava com medo, pois poderia acontecer comigo também, e quando estas chamadas eram freqüentes, a resposta do meu organismo era uma enorme dor de barriga para não precisar ir à aula; quando ia, ia chorando... Deixava minha mãe muito preocupada, pois ela me dava todos os chazinhos que podiam ser dados para eu melhorar e como não tinha jeito, procurou o médico que nada encontrou, pois a minha dor era medo.

Chegava à escola, a merendeira me esperava com um chazinho quentinho não sei se era chá ou se era água morna com açúcar, mas às vezes o chazinho tinha cor, quando eu não ia até ela, ela vinha até mim, jamais esquecerei da Guerta.

Uma das minhas irmãs levava-me para a escola e quando chegava ao morro, ela deixava que eu fosse sozinha, eu subia o morro chorando e de vez em quando olhava para trás e lá estava ela, chorando também, me dava um aperto muito grande no peito e esse aperto aumentava quando chegava à escola e sentia o cheiro de material escolar novo. Hoje, engraçado, quando sinto este cheiro parece que o sentimento da época reaparece.

Uma das vezes que me deu uma “dor de barriga” horrível foi quando a professora utilizou uma das suas ferramentas de trabalho – o livro – para dar, acredito que devagar, mas com fisionomia de poucos amigos, na cabeça de um coleguinha. Não contei nada em casa, mas meus pais percebiam que eu não estava feliz, foram até à escola, falaram com a diretora e solicitaram que me mudassem de sala para ver se eu melhorava, e o fizeram... Tudo endireitou, estudei nesta escola até a 8ª série (primário e ginásio).

As leituras desta época eram na maioria das vezes Contos de Fadas, alguns clássicos... Não lembro de nenhuma leitura que tenha marcado minha trajetória escolar desta época a não ser as que lia por conta e risco e a cartilha pela qual fui alfabetizada “O Barquinho Amarelo” – esta realmente me marcou, lembro-me até de detalhes, como se fosse hoje : “...a galinha Cocota...” ‘...o barquinho na água, pra lá...prá cá”; “...as bolhas de sabão”.

Nos últimos anos do Ensino Fundamental, a biblioteca fora para mim, além do lugar de fazer pesquisas, para pegar livros e lê-los para apresentar o resumo à professora.

Tive da 5ª a 8ª séries a mesma professora de Língua Portuguesa, muito boa, bastante tradicional, mas muito competente e responsável, mas a forma dela cobrar que lêssemos era através das fichas de leituras, era a forma que ela achava correto, mas nós líamos... tenho certeza que ela fez o melhor que sabia porque demonstrava pelos exemplos que respeitava a profissão que exercia.

O 2º grau (como se falava) cursei Magistério, na rede privada, já não mais com meus colegas, poucos continuaram a estudar, os que continuaram fizeram outros cursos e os demais, aqueles que não continuaram a estudar e que tive a oportunidade de rever, casaram cedo e tiveram vários filhos...nem todos viveram felizes para sempre.

Recordo-me que muitos, a maioria, dos professores faziam maravilhas em suas aulas e outros, ainda bem que a minoria, não se importava muito com o tipo de aula (davam 20 perguntas do conteúdo para estudar e destas 20 cobravam 10 na prova e eu tirava dez, como também acontecia com alguns do ensino fundamental, e nós, alunos, achávamos estes professores bonzinhos, “ainda bem que atualmente isto não ocorre mais”!) Mesmo assim, agradeço a todos, pois os bons - através de suas condutas – me ensinaram como fazer, os não tão bons, me ensinaram como não fazer.

Esta fase foi realmente quando aprendi a didática profissional. Atividades voltadas especificamente à prática pedagógica, o que e como se ensinar: planejamentos... diários...objetivos...metodologias...estratégias...repartir, escrever e apagar o quadro...confecção de materiais didático...propostas pedagógicas...pensadores... Percebo que isso falta em alguns dos nossos colegas que não fizeram o Magistério, pois a graduação não nos ensina esta prática. Neste período a leitura era direcionada ao suporte pedagógico, teorias educacionais e similares.

Não sei bem se foi no final do ensino fundamental ou no Ensino médio que recordo de um livro que li que para mim não foi uma leitura e sim um pesadelo, contava as linhas para que terminasse – O Guarani – para mim um enredo muito “ meloso”, quase me dava ânsia e por incrível que pareça, nesta semana que passou conversando com uma colega professora de Língua Portuguesa e falando dessa leitura que me marcou negativamente, ela me disse que foi um dos livros que mais gostou de ler, fabuloso. Pensei que devo rever meus conceitos, quem sabe criar coragem e lê-lo novamente, acredito que quando o li não estava preparada para esta tipologia textual.

Até então, não sabia se queria ser professora, mas continuei o estudo com algumas das minhas amigas do 2º Grau. Terminei o 2º grau com 17 anos e iniciei o Curso de Pós-Médio em Adicional em Pré-Escola – na FEARPE e fiz como no 1º grau, boas e duradouras amizades, algumas vindas do 2º Grau. Quando findou o curso não sabia se queria fazer Pedagogia ou Letras, acabei fazendo Letras, pois algumas destas amizades conquistadas fariam também e me convenceram que não havia mais campo de trabalho para os pedagogos.

Agradeço a estas amizades, pois me sinto realizada nesta escolha.

A leitura nesta época, Pós-Médio e Graduação, era muito prazerosa, voltei a ler contos de fada... livros escolhidos a dedo...minha professora era a Olga Fedechen, iniciou como minha professora de Literatura Infantil e continuou na minha graduação, da primeira até a última fase do Curso de Letra, na Universidade do contestado, antiga FEARPE, como professora de Língua Portuguesa. Esta professora sabia realmente o que queria, cobrava muito e repetia sempre “Para o aluno isso não é necessário, mas todo o professor deve saber a estrutura da língua que vai ensinar” - “Como ensinar se não sabe?”

Esta professora ficará eternizada, em suas palavras e ações demonstrava o respeito e carinho pela sua profissão. Respeitada, muitas vezes odiada, mas não deixava de forma nenhuma de ensinar e de cobrar resultados. Com esta disciplina e professora, retornamos a refletir a prática pedagógica, a conduta e a ética profissional. Séria, considerada tradicional, mas para mim um exemplo de consciência e compromisso com a educação. Líamos todos os gêneros e tipos textuais, trabalhávamos também a gramática – ela conceituava a gramática como o esqueleto da nossa língua. Não aceitava desculpas. Quer ser professor? Estude. Professor que não estuda não tem argumentos para querer que seu aluno estude. Professor que não gosta de ler não consegue estimular o gosto pela leitura.

Em muitas vezes ao ler um livro, sentia-me o personagem dele, tanta era a interação.

Atualmente, sou Professora efetiva 20h na rede municipal de ensino de Caçador e 40h na Secretaria de Desenvolvimento Regional/GERED na mesma cidade. Leio tudo que quero e gosto. Não sei e não quero aprender a entrar numa sala de aula sem um planejamento e um objetivo. Gosto e acredito no que faço. Quero uma educação cada vez melhor e qualificada e tenho plena consciência de que isso depende de cada um e de todos.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Pauta da Oficina 5

GESTAR II – Língua Portuguesa

Caçador, 30 de junho de 2009.
Local: Auditório Pedro Ivo Campos – Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional
Formadoras: Liliane da Silva
Nelci Pereira Metz
Rita Schumann

LEITURA E PROCESSOS DE ESCRITA I

Encontro – 8 horas:

1º Apresentação da mensagem – Que Angústia! (Professor Ulgo)

2º Leitura do relatório do Caderno Volante – Jaqueline Rizzo (sorteio)

3º Apresentação Unidade 16 - Leitura do texto “Profetas do sertão miram horizonte para farejar chuva” página 185-186 (Elaboração das atividades-correspondências- 186 a 190) – 8 equipes. Apresentação das produções – Postar na RCPE – TP4

4º Apresentação do Sorteio por escola das Unidades e seções do Caderno de Teoria e Prática – elaborado no Power Point - tema sorteado e exemplificação – a apresentação, abaixo segue as Unidades e escolas soteadas – da TP4.

Unidade 13: Leitura, escrita e cultura. – EEB Santos Anjos – página 13
Seção 1: O letramento – EEB Dom Orlando Dotti – página 16
Seção 2: Letramento e diversidade cultural- EEB Albina Mosconi – página 32
Seção 3: Conhecimento prévio e a atividade de leitura e escrita na escola – CEJA – página 42


Unidade 14: O processo da leitura- EEB Calmon – página 69
Seção 1: Onde está o significado do texto? - EEB Wanda Krieger Gomes – página 71
Seção 2: Os objetivos de leitura: expectativas e escolhas de texto – EEB Machado de Assis – página 82
Seção 3: Conhecimentos prévios interferem na produção de significado do texto?- EEF Graciosa Copetti Pereira – página 90


Unidade 15: Mergulho no texto – EEB Frei Caneca – página 114
Seção 1: Por que e para que perguntar- EEF 30 de Outubro – página 115
Seção 2: Como chegar à estrutura do texto?- EEB Paulo Schieffler – página 125
Seção 3: Quando queremos aprender- EEB Dom Daniel Hostin – página 134


Unidade 16: A produção textual - Crenças, teorias e fazeres – EEBs Domingos da Costa Franco e Irmão Leo – página 159
Seção 1: Escrita, crenças e teorias.- EEB Nayá Gonzaga Sampaio – página 161
Seção 2: O ensino da escrita como prática comunicativa – EEB Santo Damo – página 174
Seção 3: A escrita e seu desenvolvimento comunicativo – EEF Thomaz Padilha – página 184

ESTILO, COERÊNCIA E COESÃO

5º. Estudando a TP5 – Apresentação das questões relacionadas à TP5 – individualmente. (MOMENTO DE ESTUDO).

6º Tarefa de casa: (6/07)
Postar na RCPE:
Ø As correspondências (Apresentação Unidade 16 - Leitura do texto “Profetas do sertão miram horizonte para farejar chuva” página 185-186 (Elaboração das atividades-correspondências- 186 a 190));
Ø Apresentação POWER POINT, por escola (TP4).

Ø Apresentação POWER POINT da TP4.

Ø Respostas das questões da TP5






sábado, 20 de junho de 2009

Categorias - Rede Catarinense de Pesquisadores em Educação

CATEGORIAS - Estas são as categorias que até o momento os professores /cursistas estão acessando e postando suas atividades na RCPE - e é por esta rede que mantemos contatos seguidamente, trocamos experiências e sanamos dúvidas existentes - outras categorias serão colocadas conforme sejam feitas as oficinas.

Apresentação(por escola) - TP4
Correspondências
Cronograma - GESTAR II
Curiosidades em Língua Portuguesa
Educação Fiscal
Fascículos GESTAR
Festas Populares
Fotos
Hino do Gestar
Letramento
Memorial
Mergulho no texto (Questões do texto)
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Participações do Fórum 1 - Por que trabalhar gêneros textuais na escola?

Por que trabalhar gêneros textuais na escola?
Postado por: RITA SCHUMANN
Todos os falantes se expressam inconscientemente através dos gêneros textuais, mesmo antes de conhecê-los. É importante que a escola aproveite este conhecimento, para tornar consciente o uso destes gêneros textuais. Como gêneros textuais são maneiras diferentes de organizar as informações lingüísticas, é importante reconhecer as diferenças, pois cada texto ao escrevermos ou lermos sabemos que tem uma finalidade específica, ou seja, a competência sociocomunicativa.
Repondido por: DANIELE TRISTAO DE SOUZA em 10/05/2009 as 17:31:44.2950
É isso aí, Professora Daniela! Gostei muito de sua participação. Do mesmo modo que desenvolvemos a competência lingüística – código lingüístico, desenvolvemos a competência sociocomunicativa quando apreendemos os comportamentos lingüísticos. A identificação dos gêneros está incluída nesta competência. Temos insistido em nossos cursos que cada gênero textual tem características próprias e assim pode ser identificado. Um artigo de opinião, por exemplo, tem uma forma muito diferente de um poema ou de um texto de memórias. Isso acontece porque a situação de produção de cada um desses gêneros de texto é marcada por elementos próprios: quem escreve (autor do texto), para quem escreve (os leitores do texto), quais as finalidades que tem o texto (divertir o leitor ou convencê-lo de alguma ideia, por exemplo), para quem o autor escreve (uma empresa jornalística, uma editora, pessoas próximas, etc.) e, finalmente, onde será publicado. Espero aparticipaçãode outrosprofessores/cursistas
Repondido por: RITA SCHUMANN em 13/05/2009 as 16:04:34.6010
Desde a mais tenra idade o ser humano entra em contato com os gêneros textuais sem nem imaginar sua existência. Toda comunicação é feita por ele, não extamente por palavras ou frases, mas com textos que podem ser longos ou mesmo formados por uma única frase que contenha os elementos linguísticos necessários a comunicação. Sendo assim, eles acompanham a criança quando ela chega na escola, a qual deve valorizar esse conhecimento prévio, aprimorando- o e melhorando-o. Trabalhando os gêneros textuais na escola a criança se conscientizará de que a língua apresenta variações as quais possibilitam a comunicação de maneira adequada e eficiente. Certamente quando partimos de situações concretas definidas por propriedades sociocomunicativas, a aprendizagem é uma consequência.
Repondido por: PATRICIA TASCA DI DOMENICO em 14/05/2009 as 21:48:46.6020
Excelente meninas!Esta participação, troca de ideias e reflexão individual enriquecerá certamente o grupo num todo.
Repondido por: RITA SCHUMANN em 15/05/2009 as 16:54:29.4650
Uma das necessidades básicas do ser humano é comunicar-se, expressar-se e isso pode ser feito de várias formas, entre elas, a escrita. Temos contato com a escrita nos primeiros anos de nossa vida, antes mesmo de ingressarmos na escola, mas a usamos de uma maneira mais livre, solta. Porém com o passar do tempo, percebemos que podemos e devemos avançar nessa comunicação. A escola nos apresenta as formas diferentes de escrita (gêneros textuais), os quais nos auxiliam na comunicação e nos mostram as variações lingüísticas. Trabalhar os gêneros é proporcionar ao aluno diferentes maneiras de expressar-se, valorizando a diversidade e riqueza da nossa língua.
Repondido por: SILVANA APARECIDA GOMES em 16/05/2009 as 21:03:15.2740
É sabido que mesmo antes da escrita, o homem usou inúmeras formas de se comunicar, como exemplos, desenhos em cavernas e através da fumaça. Na atualidade, há diversas tipologias textuais que facilitam a comunicação entre os homens, portanto, para chegar a esse processo de interpretação - leitura e compreensão - a humanidade percorre os bancos escolares. No entanto, nós professores precisamos fazer um levantamento de quais tipos seriam necessários para os alunos. Não descartando em hipótese alguma, aqueles que não se enquadram no grupo, afinal, devemos sim, dar-lhes todas as informações sobre os outros textos que não são vistos com frequência por eles. (PCN: 1998, p.37) Não basta saber escrever. É preciso uma motivação para isso, tentar formar alunos que dominem a norma padrão da língua e gramática, além de levá-los a ler/produzir com relativa facilidade diferentes gêneros textuais reais, mais que isso, formar cidadãos que participam participando.
Repondido por: ANGELA COLUSSI em 17/05/2009 as 15:29:20.2850
Ao trabalhar gêneros textuais na sala de aula, o professor estará levando a oportunidade de envolver o aluno na utilização da linguagem. Quanto mais o aluno tiver contato com uma variedade de gêneros, mais ele desenvolverá a capacidade de construir o seu discurso, desenvolvendo-se como um cidadão letrado. O professor que trabalha gêneros textuais na sala de aula formará indivíduos capazes de, através do instrumento de comunicação de que dispõe, a língua, expressarem-se com autonomia e segurança na sociedade na qual estão inseridos.
Repondido por: ROSELENE MARIA RAUEN em 17/05/2009 as 16:47:05.55
O comunicar-se está nas entrelinhas do nosso dia-a-dia, como nos rótulos dos produtos comercializados, no itinerário dos ônibus, no ticket de alimentação, nos cartões magnéticos, na bula de remédio, na receita culinária, nas contas de água e luz... Vale ressaltar que nosso aluno interage com o meio social o qual está inserido, pois ele é um sujeito agente. Mais importante ainda, é que o mesmo perceba que conforme o gênero textual, haverá uma variação no uso da língua de acordo com o receptor da mensagem.
Repondido por: EVERLAINE WEBER URIO em 17/05/2009 as 17:33:30.6730
A meu ver trabalhar os gêneros textuais na escola passa necessariamente a ser um processo de estudo da leitura, a disposição dos níveis de capacidade se faz mais nítida, pois o aluno precisa organizar lentamente o conhecimento dos gêneros: levantando hipóteses, conferindo seus conhecimentos e experiências de linguagem prévias, reconhecimento de idéias relativas ao modo de organizar enunciados. O estudo dos gêneros permite determinar o que deve ser buscado num texto, pois assim ele ( o gênero textual ) passa a ser um instrumento de comunicação e ao mesmo tempo um objeto de aprendizagem.
Repondido por: NADIR ZIMMER TELEGEN em 18/05/2009 as 10:22:12.87
A meu ver trabalhar os gêneros textuais na escola passa necessariamente a ser um processo de estudo da leitura, a disposição dos níveis de capacidade se faz mais nítida, pois o aluno precisa organizar lentamente o conhecimento dos gêneros: levantando hipóteses, conferindo seus conhecimentos e experiências de linguagem prévias, reconhecimento de idéias relativas aos modos de organizar enunciados. O estudo dos gêneros permite determinar o que deve ser buscado num texto, pois assim ele ( o gênero textual ) passa a ser um instrumento de comunicação e ao mesmo tempo um objeto de aprendizagem.
Repondido por: NADIR ZIMMER TELEGEN em 18/05/2009 as 10:22:51.6580
Jóia, meninas... Essa interação com os colegas fará com que vocês aproveitem ainda mais este espaço. Reescrevo algumas citações das professoras/cursistas em relação aos gêneros textuais que não podemos deixar passar em branco: Silvana: ...várias formas de comunicação e expressão... Ângela Colussi: ...”participar, participando” – ou seja, só aprendemos escrever, escrevendo e ler, lendo. Everlaine: ...interação do aluno com o meio que social – o aluno não é só no mundo, ele veio de algum lugar e com conhecimentos que não podemos ignorar; Nadir: ... gêneros textuais - instrumento de comunicação e ao mesmo tempo um objeto de aprendizagem – nossas produções além de comunicar, ensinam – “a gramática também”. Não podemos nos esquecer de que os gêneros textuais são produzidos por pessoas que, usando a linguagem de formas diferentes, revelam um olhar próprio, inovador, uma visão diferente das coisas, que surpreende, inspira e desperta, muitas vezes, curiosidades nos leitores. A percepção de que “são muitos os gêneros textuais” em nossa sociedade, possibilita ao aluno um maior acesso ao universo letrado. Por isso, podemos dizer que as atividades propostas neste curso e nas oficinas do Programa GESTAR II podem ser consideradas práticas de letramento, que tornam o indivíduo mais consciente de si e da sociedade em que vive. Continuem interagindo !
Repondido por: RITA SCHUMANN em 18/05/2009 as 16:15:55.8970
Os gêneros textuais estão em todos os lugares em diversos níveis de comunicação. A partir do momento que colocamos para os alunos que tudo o que está escrito e o que falamos são gêneros textuais, fica fácil o entendimento dos mesmos. Com isso, percebemos o quanto torna-se mais fácil trabalhar e distinguir a tipologia de cada um.
Repondido por: MARISTELA DE BORTOLI em 19/05/2009 as 09:39:06.6950
Ao explorar a diversidade textual, o professor aproxima o aluno das situações originais de produção dos textos não escolares. Essa aproximação proporciona condições para que o aprendiz compreenda o funcionamento dos gêneros textuais, apropriando-se, a partir disso, de suas peculiaridades, o que facilita o domínio que deverá ter sobre eles. Além disso, o trabalho com gêneros textuais contribui para o aprendizado de prática de leitura, de produção textual e de compreensão, tendo em vista a infinita diversidade de gêneros textuais existentes.
Repondido por: ZITA APARECIDA DUARTE TIVES TRAMONTINA em 19/05/2009 as 15:03:43.5910
Trabalhar os gêneros textuais em sala de aula é uma excelente oportunidade de se lidar com a língua nos seus mais diversos usos do cotidiano.A melhor alternativa para trabalhar o ensino de gêneros textuais é envolver os alunos em situações concretas de uso da língua, de modo que consigam, de forma criativa e consciente, escolher meios adequados aos fins que se deseja alcançar.
Repondido por: ANA MARIA DOS SANTOS TEIXEIRA em 20/05/2009 as 09:21:40.3890
Professoras Maristela de Bortoli e Zita parabéns pela participação no fórum. Nossas iniciativas nos diferenciam e nos engrandecem... Desta forma faremos a diferença ao ensinar e consequentemente, aprender.
Repondido por: RITA SCHUMANN em 20/05/2009 as 15:39:11.9310
Gêneros textuais são formas verbais de ação social, sendo assim é impossível comunicar-se verbalmente sem utilizar-se de um gênero textual. O nosso bom dia dado ao pai em casa ou o cumprimento entre chefes de estado têm regras próprias, fazem parte de um conjunto de procedimentos que adquirimos desde a nossa infância e que significam em nossa vida. Outra questão importante, que merece atenção, é que uma das habilidades relacionadas à leitura refere-se ao conhecimento do gênero textual ou gênero discursivo. É importante desenvolvermos a consciência de como a linguagem se articula em ação humana sobre o mundo, constituindo-se assim em gênero textual. A formação de um leitor crítico envolve o conhecimento das relações sociais, formas de conhecimento veiculadas por meio de textos em diferentes situações de interação. Podemos falar em gêneros variados que vão do cartão-postal e do telegrama ao texto científico e conto, fábula, anedota, poema, cartaz, crônica, email, receita, manual, ofício, charge etc. São textos que circulam no mundo, que têm uma função específica, para um público específico e com características próprias.
Repondido por: LUCIANE DA COSTA CAMPOLIN em 20/05/2009 as 18:57:48.1490
Acredito que a necessidade de se trabalhar os gêneros textuais am sala de aula fala por si só, pois cada situação exige um formato de texto diferente. Por mais que no princípio do trabalho com gêneros textuais os nossos alunos não compreendam exatamente a necessidade de trabalhá-los, com certeza futuramente eles irão aproveitar esse conhecimento na prática. Estamos cercados por todos os lados dos mais diversificados gêneros textuais. mesmo que não tenhamos conhecimento teórico para diferenciá-los, a própria vivência com essa variedade os torna únicos e diferentes, cada um com sua função e estrutura.
Repondido por: ELIANE TEREZINHA MOREIRA DOS SANTOS SILVA em 20/05/2009 as 19:41:33.0790
Atualmente, algumas escolas estão perdendo a credibilidade no seu papel de ensinar. Dentre alguns fatores, podemos destacar o avanço tecnológico, que traz comodidade ao cotidiano, mas que por outro lado nossos alunos deixam de desenvolver o senso crítico. A proposta de trabalho com os gêneros textuais possibilita o contato direto com a linguagem e suas mais variadas formas de interação, além de permitir ao aluno a compreensão do sistema lingüístico de sua língua.
Repondido por: KELLER CASTILHO PASSOS ANGELI em 20/05/2009 as 20:22:41.0960
Os generos textuais é um ponto de partida para o ensino.O letramento já existe.Há a necessidade de de leitores não apenas do texto verbal,ou seja de textos que têm vários sistemas de linguagem (verbal+visual); (verbal+audiovisual);(verbal+gestual;etc).Precisamos ampliar os estudos do processamento textual.
Repondido por: SANDRA MARA SANTOS CARNEIRO em 20/05/2009 as 21:51:04.2150
Todo ser humano tem necessidade de se comunicar.Sabemos que só há comunicação quando há entendimento entre os interlocutores. Sendo assim, precisamos conhecer os gêneros textuais para que possamos usar o gênero mais adequado em cada situação, tornando a comunicação mais clara e mais objetiva.
Repondido por: ADRIANA APARECIDA DENIZ SANCHES em 21/05/2009 as 10:19:15.3050
Há muito tempo vem se discutindo que a leitura transforma o homem em sua maneira de pensar, quando este faz leituras assíduas, que lhe permite o conhecimento através da leitura de obras fazendo dela hábito diário, também viabilizando a importância da mesma em sua vida, com isso, despertando a necessidade de buscar conhecimentos através da leitura. É importante, que diferentes tipos textuais permitam ao leitor o conhecimento através de suas leituras, pois é uma forma de emergir do senso comum forçando o entendimento e as próprias deduções desenvolvendo assim seu raciocínio intelecto. Por isso, torna-se necessário fazer da leitura um hábito diário, levar o leitor a ser um pesquisador contínuo, questionador que encontre soluções para suas dificuldades, sejam nas pesquisas, relacionamentos, conhecimento ou situações de seu dia-a-dia, buscando sempre novos significados através de novas leituras e trabalhos com textos diversificados. Além disso deverá viabilizar a importância da leitura em sua vida, despertando a necessidade de buscar conhecimento através da mesma, pois, quanto mais se ler melhor se transforma o senso crítico tanto para expressão oral como escrita, dessa forma o conhecimento vem de encontro com a imaginação tornando muito agradável a descoberta da leitura. Portanto, a leitura deve ser assídua na vida do leitor; também, deverá dar-lhe prazer, sendo ela um meio de informação, conhecimento, entretenimento e mais abrangente que permite usar-se da imaginação e do conhecimento já existente interagindo sempre com o novo, muitas vezes o antigo, contido em uma obra.
Repondido por: ROSILANE TRINDADE em 21/05/2009 as 13:44:44.81
A escola trabalha com jovens que estão sempre "plugados"no mundo(tv,internet,som,quadrinhos,pinturas,etc)o que torna nosso trabalho mais desafiador no que diz respeito a manter o interesse desse "novo"aluno em um ambiente tão passivo.Reconhecer características típicas de um gênero é um primeiro passo para que o texto possa ser um intrumento de contrução de sentido para esse aluno.E também no desenvolvimento da criatividade/motivação,tão escassa em nossos alunos
Repondido por: MONICA STOLZ em 21/05/2009 as 16:24:06.3170
Para que o aluno possa identificar todas essas modalidades de escritas ,e que o mesmo se situe dentro das mais diversificadas situações em leituras por ele deparadas .
Repondido por: ULGO GONÇALVES DO AMARAL em 21/05/2009 as 20:34:22.6710
Por que trabalhar gêneros textuais? Porque é através dos diferentes modos de leitura que torna o ato de LER um “diálogo” incrível que alimenta, constrói, cria e recria... É na e pela palavra lida, criada ou recriada a partir de leituras que o leitor pode também se constituir, crescer, fruir e se perceber dono e senhor de outras palavras, de outros textos, de seu texto - mesmo que silencioso. Do movimento entre um eu e um texto uma rede de relações entre o universo do leitor e o universo do texto que, por sua vez, pode mobilizar outros textos, outros tempos, outras artes, outras leituras e necessariamente, outros sentidos. Sabemos que, para que o diálogo leitor/textos seja pleno, é preciso que haja especialmente com o jovem em formação, uma intensa motivação, que deve necessariamente partir do envolvimento de todos os sentidos. O jovem leitor deve perceber que o ato de ler e escrever é o envolvimento de um olhar especial de que todo o corpo é participante. É a leitura que envolve o movimento, os sentidos, para envolver também o intelecto, o espírito. O domínio das linguagens que permeiam as relações de mundo de hoje apresenta-se não apenas como mais um exercício das capacidades do intelecto, mas como um dos mais frutíferos exercícios para o desenvolvimento de um olhar mais agudo sobre o mundo, sobre si mesmo. Bakhtin, em Marxismo e Filosofia da linguagem, fortalece a idéia de que não há como pensar em linguagem sem pensar no fato que subjaz a qualquer forma de expressão um ato de interação, de interlocução: do sujeito com outro sujeito, do sujeito consigo mesmo, do sujeito com os possíveis produtos das intenções de comunicação constituídos na e pela linguagem. Assim, pode-se afirmar também que igualmente subjaz a toda e qualquer interlocução, sempre, a produção de um diálogo! Então, colegas! Vamos extravasar em sala de aula toda a riqueza de gêneros textuais que se apresentam ao nosso educando seja pela TV, WEB, jogos eletrônicos, e cativá-los para a leitura direcionada nas aulas ministradas por nós.
Repondido por: CLEUDENEI GUEDES DOS SANTOS VARELA em 22/05/2009 as 14:33:13.2450
Relaciono mais algumas das exposições dos professores/cursistas que fizeram do nosso primeiro fórum um ambiente de muita aprendizagem: Ana Maria Teixeira:... excelente oportunidade de se lidar com a língua nos seus mais diversos usos do cotidiano. Luciane Campolin: Textos que circulam no mundo, que têm uma função específica, para um público específico e com características próprias. Keller: Possibilita o contato direto com a linguagem e suas mais variadas formas de interação... Eliane Silva: ...cada situação exige um formato de texto diferente... Adriana Sanches:..só há comunicação quando há entendimento entre os interlocutores... Sandra: Precisamos ampliar os estudos do processamento textual. Rosilane Trindade: ...buscar sempre novos significados através de novas leituras e trabalhar com textos diversificados. Mônica Stolz: Reconhecer características típicas de um gênero é um primeiro passo para que o texto possa ser instrumento de construção de sentido ao aluno. Ulgo: ...para que o aluno possa identificar todas essas modalidades de escrita... Iniciado o trabalho, o professor precisa se assegurar de seu próprio conhecimento sobre o gênero que ensinará. Quanto maior for seu domínio sobre os elementos do gênero, mais fácil será diagnosticar o que seus alunos sabem e o que precisam aprender sobre ele. O diagnóstico, primeiro passo de uma sequência didática bem planejada, permite que o professor avalie as condições de cada um de seus alunos, seja no domínio do gênero textual com o qual estão trabalhando, seja nas competências gerais de leitura e escrita dos alunos. Bom Trabalho a todos!
Repondido por: RITA SCHUMANN em 22/05/2009 as 15:08:19.7750
Professora Cleudenei, sua participação não foi só escrita, seu corpo e alma estiveram presentes. Espero que sua docência seja como esta participação. Parabéns!
Repondido por: RITA SCHUMANN em 22/05/2009 as 15:20:52.3950

Repondido por: CLARICE HAUFFE em 24/05/2009 as 01:08:25.1350

Repondido por: CLARICE HAUFFE em 24/05/2009 as 01:14:32.6280
A leitura enquanto prática cultural na formação do cidadão ocorre a partir das situações que a realidade apresenta, numa perspectiva interacionista. No momento da prática social processam-se leituras as quais habilitarão o cidadão a ampliar as possibilidades de leitura dos textos e da própria realidade social. Logo, a prática de leitura pressupõe a atividade do leitor em interagir com o texto, partindo das relações que com ele estabelece, segundo suas experiências. Nesse sentido, é que julgamos pertinente que essa ação ultrapasse as paredes da escola/casa, para que a leitura não estacione no pressuposto de mera interpretação em que tudo é previsível. A leitura necessita ser entendida no seu contexto textual, ou seja, professores precisam entender como se constroem os sujeitos enquanto leitores, em suas várias dimensões, para que se tenha a ideia da construção histórica-cultural do ato de ler. Neste sentido, o trabalho com gêneros textuais, como objeto de ensino, se torna fundamental. É claro que o primeiro passo para o êxito com o trabalho em sala de aula com um gênero de texto é a competência do professor em lidar socialmente com tal espécie de texto. O trabalho com gêneros textuais obriga-nos a compreender tanto as características estruturais de determinado texto (como ele é feito) como as condições sociais que levam ao funcionamento e ao bom êxito das mesmas (como ele funciona na sociedade). Ler linguagens diferentes da realidade e, especialmente ler textos implicam o resgate da cidadania, porque o leitor percebe o poder que possui, ao criar sentidos para os textos que se apresentam a cada passo do cotidiano.
Repondido por: MARLISE APARECIDA RECALCATE em 24/05/2009 as 18:37:10.2060

Repondido por: CLARICE HAUFFE em 24/05/2009 as 20:50:20.9080
Se faz importante o uso de diferentes textos nâo só para melhorarmos a leitura de nossos alunos,mas para que eles compreendam melhor o mundo a sua volta.
Repondido por: SÍLVIA BARZOTTO DE OLIVEIRA em 25/05/2009 as 13:41:44.0640
para introduzir o aluno no mundo da leitura e que ele opte pelo qual lhe convier,é preciso conhecer para que as aulas não fiquem na mesmice e se existem tem que se trabalhar
Repondido por: LUCIMAR BARZOTTO em 25/05/2009 as 22:35:48.4160
Creio que os assuntos gêneros literários e tipologia textual já foi suficientemente explicitados pelos colegas que manifestaram sua opinião neste fórum. Quero, entretanto, tratar de mais duas questões relativas a esse tema. Primeira: fiquei fascinada com a mescla de tipos textuais que aparecem em determinados gêneros, evidentemente que, de acordo com o objetivo do locutor, sempre um deles prevalece. Sabemos que é fácil fazer o recorte num texto e estudar isoladamente um tipo textual, como, por exemplo, descrição. No entanto, para identificar tipologias textuais com exatidão num texto mesclado com vários tipos textuais não é tarefa fácil, especialmente quando alguns tipos são bastante parecidos, como é o caso do argumentativo e do expositivo. Isso exige de nós professores mais estudo teórico, mais análises textuais para reconhecer e trabalhar didaticamente esse assunto junto aos nossos alunos. Segunda: trabalhar gêneros e tipologias textuais é mais desafio que enfrentamos na tentativa de tornar mais eficiente o ensino da língua portuguesa. No entanto, temos nos defrontado em nossas escolas com o problema de cotas para reprodução de materiais, já que é complicado analisar uma notícia quando cada aluno tem um texto diferente. Então uma solução, a curto prazo, é redimensionar o uso do livro didático (tão criticado equivocadamente por “especialistas” em educação e até por colegas professores). Claro que tudo isso não nos desobriga da nossa tarefa básica que é ensinar a estrutura e os mecanismos de funcionamento da linguagem oral e escrita, senão que suporte os alunos terão para identificar tipologia textuais dentro dos gêneros, se não sabem diferenciar substantivos, adjetivos e verbos?
Repondido por: CLARICE HAUFFE em 25/05/2009 as 23:08:19.8650
A formação de um leitor crítico envolve o conhecimento das relações sociais, formas de conhecimento veiculadas por meio de textos em diferentes situações, sabemos que os textos estão em constante evolução, logo, o estudo dos gêneros textuais é de suma importancia para termos um leitor atualizado.
Repondido por: RITA CÁCIA DA SILVA em 25/05/2009 as 23:15:49.6550
GÊNEROS TEXTUAIS Quanto mais forem trabalhados os gêneros textuais na escola, mais os alunos poderão desenvolver e construir sua própria linguagem, podendo assim expressar-se adequadamente sabendo diferenciar qual gênero textual deve ser usado em situações diferenciadas; ou seja a linguagem deve ser adequada ao contexto.
Repondido por: JUCELIA GAN em 27/05/2009 as 18:44:51.8190
quando trabalhamos este assunto os alunos podem fazer interferências e tirar conclusões de seus próprios pensamentos, além de trabalharmos a gramática através de textos.
Repondido por: LUCIMARA RIBEIRO em 28/05/2009 as 15:10:56.7460
É muito importante para o aluno o conhecimento de vários gêneros textuais, para que o mesmo saiba identificar tudo o que lê e enriqueça sua forma de comunicação.
Repondido por: ALESSANDRA BASSO CAVALHEIRO em 28/05/2009 as 15:29:38.2730
Para que sua leitura seja entendida no seu contexto textual, Precisa – se entender como se constroem os sujeitos enquanto leitores, em suas várias dimensões, Para que se tenha a idéia da construção histórico-cultural do ato de ler e, neste sentido, o trabalho com gêneros textuais, como objeto de ensino, se torna fundamental. Formas diferenciadas pelos leitores, ou seja, a partir da condição de leitores populares ou não. Profª: Vera Ione Antunes
Repondido por: VERA IONE TRIZOTTO ANTUNES em 29/05/2009 as 21:17:22.3120

Repondido por: SANDRA MARA SANTOS CARNEIRO em 06/06/2009 as 20:24:50.2950
A única coisa que se aproveita da Língua Portuguesa na escola é aquilo que se produz, ou seja, leitura, análise e produção de texto. Desta forma, é essencial que se conheça as características que diferem cada gênero ou tipologia textual. É importante que nosso aluno possa identificar estas diferenças para fins didáticos e práticos. Se ele não identificar este ou aquele pormenor da gramática, não será um fato prejudicial em sua vida, mas se ele não souber identificar e produzir diferentes tipos e gêneros textuais, certamente sua qualidade de vida estará comprometida, pois estará comprometida também sua capacidade de expressão. Estes fatores de leitura, análise e produção de texto é que serão realmente importantes na sua vida cotidiana.
Repondido por: MÁRCIO ROBERTO GOES em 10/06/2009 as 18:37:41.2360
A única coisa que se aproveita da Língua Portuguesa na escola é aquilo que se produz, ou seja, leitura, análise e produção de texto. Desta forma, é essencial que se conheça as características que diferem cada gênero ou tipologia textual. É importante que nosso aluno possa identificar estas diferenças para fins didáticos e práticos. Se ele não identificar este ou aquele pormenor da gramática, não será um fato prejudicial em sua vida, mas se ele não souber identificar e produzir diferentes tipos e gêneros textuais, certamente sua qualidade de vida estará comprometida, pois estará comprometida também sua capacidade de expressão. Estes fatores de leitura, análise e produção de texto é que serão realmente importantes na sua vida cotidiana.
Repondido por: MÁRCIO ROBERTO GOES em 10/06/2009 as 18:38:04.4120
Acredito que o trabalho com a leitura, compreensão e a produção escrita em Língua Materna deve ter como meta primordial o desenvolvimento no aluno de habilidades que façam com que ele tenha capacidade de usar um número sempre maior de recursos da língua para produzir efeitos de sentido(gêneros textuais) de forma adequada a cada situação específica de interação humana. Edilnea
Repondido por: EDILNEA APARECIDA MONTOSKI em 19/06/2009 as 09:45:42.8630
Trabalhar generos textuais é uma das maneiras que possibilita o aluno expressar,construir, desenvolver e também transmitir seus pensamentos e objetivos para a formação de um cidadão cheio expectativas boas e capaz de contribuir para um melhor entendimento da nossa tão falada língua.
Repondido por: SIMONE APARECIDA STELZNER em 19/06/2009 as 14:19:55.1770

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